Lisboa Open House vai abrir as portas de 70 espaços da capital

O Lisboa Open House regressa a 10 e 11 de outubro para abrir as portas de 70 espaços de sete zonas da capital, mais de metade em estreia nesta 4.ª edição da iniciativa da Trienal de Arquitetura.
   
O evento foi hoje apresentado aos jornalistas pelo presidente da Trienal de Arquitetura de Lisboa, arquiteto José Mateus, no Complexo dos Coruchéus, em Alvalade, um dos espaços do roteiro.
 
"Depois de um caminho difícil, esta quarta edição, com o alargamento de parcerias e apoios, é a melhor em organização e comunicação para o público", sublinhou.
 
Teatros, igrejas, museus, casas privadas, escolas, palácios e alguns espaços habitualmente fechados ao público, vão estar abertos durante o segundo fim de semana de outubro, com visitas livres ou guiadas por especialistas.
 
Em estreia, este ano, estão, entre outros edifícios visitáveis, o Palacete do Relógio, a Ponte 25 de Abril, apartamentos na avenida Defensores de Chaves, Galeria do Loreto, atelier na calçada do Correio Velho, o Pavilhão de Exposições do Instituto Superior de Agronomia e a extensão do Oceanário de Lisboa - Edifício do Mar.
 
Os Terraços do Carmo, a Direção dos Serviços Documentais e Arquivo da Presidência da República, o Atelier-Museu Júlio Pomar, a Garage Filmes e a Central de Recolha Pneumática de Resíduos Urbanos do Parque das Nações são outros dos 70 espaços em estreia nesta edição.
 
Na apresentação, a presidente da Empresa de Gestão de Equipamentos e Atividades Culturais (EGEAC), Joana Cardoso, indicou que a entidade, como parceira, tem um envolvimento maior nesta edição da Open House para "aproximar os cidadãos da cidade", sobretudo através dos equipamentos em Lisboa que passaram para a sua rede de gestão.
 
Além dos teatros municipais, o Castelo de São Jorge, o Padrão dos Descobrimentos, a Casa Fernando Pessoa, entre outros, passaram também a fazer parte desta rede o Atelier-Museu Júlio Pomar e a Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional.
 
Segundo a Trienal, o roteiro deste ano "propõe um novo olhar sobre Lisboa através da escolha de pontos elevados que permitem a observação da sua malha urbana, de percursos em bairros estratégicos e visitas que desvendam as particularidades de edifícios de referência".
 
A iniciativa foi lançada em Londres, em 1992, pela arquiteta e curadora britânica Victoria Thornton para dar a conhecer espaços de valor arquitetónico e cultural de referência a um público alargado, e já passou por cidades como Oslo, Nova Iorque, Roma, Helsínquia, Praga, e Buenos Aires.
 
Esta quarta edição da Lisboa Open House tem como comissário Fernando Sanchez Salvador e a coordenação de Inês Marques.