PSD quer Moita Flores em Oeiras

PSD quer Moita Flores em Oeiras

A concelhia do PSD de Oeiras convidou o presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores, para ser candidato à autarquia oeirense nas próximas eleições autárquicas, em 2013.

"A Comissão Política da Secção Concelhia do PSD deliberou, por unanimidade, convidar vossa excelência para cabeça de lista da candidatura do PSD à Câmara Municipal de Oeiras, nas eleições autárquicas de 2013, dando assim corpo a uma candidatura forte, determinada e vencedora", lê-se numa carta enviada ao autarca, a que a Lusa teve acesso na quinta-feira.

Contactado pela Lusa, Moita Flores, que cumpre actualmente o segundo mandato em Santarém, confirmou o contacto da concelhia, mas referiu que ainda não leu o "convite formal": "Confirmo que sei desse interesse e que houve uma decisão do PSD de Oeiras no sentido de me convidarem formalmente através de uma carta que terá ido hoje para o correio e, portanto, só responderei depois de receber a carta”.

Na carta enviada ao autarca, o PSD de Oeiras considera Moita Flores um candidato "forte, determinado e vencedor" e reconhece-lhe "larga experiência, competência técnica, rigor e capacidade de liderança, honestidade pessoal e profissional".

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da concelhia do PSD de Oeiras, Alexandre Luz, confirmou o interesse em Moita Flores, convencido de que é uma "aposta ganha".

"Estou perfeitamente convencido de que, com esta candidatura, o PSD vai reconquistar a Câmara de Oeiras em 2013", afirmou Alexandre Luz.

O líder social-democrata de Oeiras frisou ainda que o convite apresentado representa a "unidade da concelhia na escolha de um candidato com um perfil ganhador".

"O PSD de Oeiras vai investir para ganhar", concluiu Alexandre Luz, sublinhando que Moita Flores "conhece bem a realidade do concelho, onde tem o seu atelier de escrita há muitos anos".

A última vez que o PSD venceu as eleições em Oeiras foi em 2001, com a candidatura de Isaltino Morais, que nas eleições de 2005 perdeu o apoio do partido, mas foi eleito presidente, cargo em que se mantém como independente.