A empresa Transportes Sul do Tejo procedeu hoje a uma alteração de horários e carreiras na Península de Setúbal, que diz corresponder a uma "optimização do serviço", mas autarquias e populações consideram tratar-se de um ataque à mobilidade".
"Os TST, jogando com a inoperância, e até talvez com a cumplicidade, da Autoridade Metropolitana de Transportes, organismo onde os representantes do Governo estão em maioria, arroga-se no direito de implementar novos cortes e alterações de percursos, sem o parecer prévio dessa Autoridade, do Município de Almada e desta comissão", diz, em comunicado, a Comissão de Utentes dos TST.
A tomada de posição dos representantes dos utentes da empresa TST surge na sequência das alterações de percursos e supressão de algumas carreiras, que a empresa justifica com uma "redução de 23 milhões de passageiros nos últimos cinco anos".