Alunos incentivados a comer peixe

Alunos incentivados a comer peixe

Iniciativa da Câmara da Amadora promove boas práticas alimentares nas escolas.

O peixe cozido com legumes foi a refeição predilecta de muitas crianças que participaram no concurso lançado pela Câmara da Amadora (CMA) nas escolas de 1.º ciclo e pré-escolar. Apesar ser o alimento que desagrada a maioria dos mais novos, o desafio ajudou a inverter esta tendência na manhã de sexta-feira, 13 de Abril. Quem terminou a refeição toda ganhou uma pulseira e a escola com mais pulseiras sairá vencedora deste concurso que terá várias fases.
Com o objectivo de promover uma alimentação saudável e combater obesidade infantil, a Divisão de Apoio à Família da CMA lançou o desafio às escolas 1.º ciclo e pré-escolar, no sentido de estimular uma alimentação mais saudável. Depois do sucesso do ano passado do “Concurso da Super Sopa”, este ano, estão a ser promovidas semanas temáticas, no âmbito do Programa de Intervenção para uma Alimentação Saudável (PIPAS).
Até ao final de Maio, vão ainda ter lugar, os concursos da Semana da Super Sopa e da Semana da Fruta Fresca e dos Legumes.
“Esta é uma forma de habituar as crianças ao sabor do peixe. Muitas delas dizem que não gostam, mas nem sequer provaram e através deste desafio conseguimos cativá-las para a importância de uma alimentação saudável”, explica Carmo Relvas, da Divisão de Apoio à Família.
A escola Artur Bual, na Falagueira, foi um dos estabelecimentos de ensino aderentes. A refeição, embora do desagrado da maioria, acabou por ser toda comida. Sara, Leandro e Alda, apesar de não gostarem de peixe, comeram tudo para receber a pulseira. Pelo menos, na sexta-feira, dia 13, o peixe foi a melhor das refeições.
O PIPAS promove junto das 21 escolas aderentes um conjunto de iniciativas ao longo do ano lectivo, nomeadamente, a visita de três mascotes que percorrem os refeitórios escolares, oferecendo um brinde a quem comer tudo, assim como uma formação para pais.
Um trabalho que está a ser desenvolvido em parceria com as escolas, ajudando muitas crianças a comer alimentos que “ou não gostam ou nunca tiveram oportunidade de comer em casa e muito são importantes para uma alimentação correcta”, refere ainda a responsável.
Milene Matos Silva