Amadora: Associação juvenil promove esclarecimentos sobre sida

Fundada em São Tomé e Príncipe, desenvolve o seu trabalho a partir da Amadora.
Foi criada em 2003, em São Tomé e Príncipe, com o objectivo de despertar uma consciência cívica nos jovens, alertando-os para os problemas do VIH/sida, os modos de contágio e a prevenção da doença. Mas, a associação Juvenil ‘Bué Fixe’ imigrou para Portugal, e fez da Amadora a sua sede, em 2006. Com a sua vinda, a população-alvo foi também alargada.
Começou por ser um projecto de uma revista para ajudar os jovens a lidarem com as questões relacionadas com o vírus da sida. Quando Dynka Amorim veio para Portugal, em 2005, decidiu trazer também aquele que seria o seu sonho. “Não queria deixar morrer este projecto e foi assim que decidi trazê-lo para Portugal”, afirma o actual presidente e fundador da ‘Bué Fixe’.
O público-alvo “passou a ser os jovens imigrantes dos países africanos de expressão portuguesa ou com ascendência nos PALOP”, refere. A revista passou a ser produzida e distribuída nos bairros, escolas, bibliotecas, centros de juventude, salões de cabeleireiro, entre outros locais frequentados por estes jovens na região de Lisboa.
Com sede na Amadora, esta jovem associação trabalha um pouco para todo o país, com acções de divulgação e esclarecimento para um público juvenil.
Alargou o seu público-alvo e também os meios de divulgação. Tem, neste momento, um espaço radiofónico na RDP África, promove sessões de esclarecimentos sobre VIH/sida, distribui folhetos educativos sobre o tema e preservativos junto dos jovens.
Apesar de um trabalho de nove anos, esta equipa resolveu formalizar juridicamente a ‘Bué Fixe’ como uma Associação Juvenil.
Agora faz parte de várias plataformas de organizações de jovens.
“Planeamos intensificar e diversificar as acções sociais da ‘Bué Fixe’ junto dos jovens mais vulneráveis, fortalecendo as parcerias com outras entidades de modo a promover a implementação de uma rede de Jovens CPLP capaz de criar um movimento de interajuda entre os jovens integrantes dos países que falam português”, refere Dinka Amorim.