Amadora assina protocolo com ARS para construção de três unidades de saúde

A Câmara da Amadora assinou um protocolo com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, para a construção de três unidades de saúde na Buraca, São Brás e Reboleira, anunciou hoje a autarquia.
 
"A ARS vai financiar em 70% a construção de cada centro de saúde e o município cede os terrenos e comparticipa no valor da obra com 30% do investimento", explicou à Lusa a presidente da Câmara da Amadora, Carla Tavares (PS).
 
As obras serão objeto de um contrato-programa a celebrar entre a autarquia e a ARS, através do qual serão definidos os montantes do investimento, que deverão ser de "cerca de 1.180 mil euros para cada uma das unidades", estimou a autarca.
 
A ARS compromete-se a instalar a Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) da Buraca, na freguesia de Águas Livres (num terreno com 4.800 metros quadrados); a Unidade de Saúde Familiar Ribeiro Sanches, em São Brás, freguesia de Mina de Água (2.530 m2), e a UCSP da Reboleira, na freguesia da Venteira (2.150 m2).
 
No âmbito do protocolo, o município cede gratuitamente, em regime de direito de superfície, os terrenos para a construção e instalação das três unidades de saúde, e assume ainda a elaboração dos projetos de especialidade.
 
As três unidades de saúde existentes servem atualmente mais de 60.000 utentes inscritos e a sua substituição pelos novos centros de saúde permitirá melhorar a assistência às populações e dar resposta a um maior número de munícipes, notou a autarquia.
 
Segundo Carla Tavares, será dada "prioridade para a construção do equipamento da Buraca, porque é aquele que funciona em piores condições, de entre os centros de saúde do concelho".
 
A atual UCSP da Buraca funciona num prédio, em condições consideradas desadequadas para a prestação de cuidados de saúde, enquanto os serviços da UCSP da Reboleira, que se encontra desativada, foram transferidos temporariamente para o centro de saúde da Amadora.
 
A presidente da autarquia explicou que os prazos para a conclusão dos projetos serão definidos no contrato-programa, mas espera que as obras possam ficar prontas até 2017.
 
O município integra a Rede Portuguesa de Cidades Saudáveis, associação parceira da Organização Mundial de Saúde (OMS), que assume a promoção da saúde como uma prioridade da agenda dos decisores políticos.