O piloto português António Félix da Costa, da Red Bull Junior Team, garantiu não estar preocupado com a vaga deixada na equipa principal pelo australiano Mark Webber, que anunciou a retirada da fórmula 1 no final da temporada.
“O meu trabalho é o World Series [by Renault] e temos de fazer um bom trabalho aí e depois mais em outubro ou novembro hei de ter notícias do meu chefe e da Red Bull, mas isso é o que menos me preocupa neste momento”, disse à agência Lusa o piloto.
Recordando que não lhe cabe decidir quem ocupará o lugar de Webber, Félix da Costa recusou ter mais pressão agora que há uma vaga na equipa de fórmula 1 da Red Bull.
“Não [haverá mais pressão], porque isso seria o mesmo que dizer que eu não estou a ir para as corridas a dar o meu máximo. Com ou sem lugar na fórmula 1, eu vou para os fins de semana da World Series a dar o meu melhor e a lutar pelas vitórias. Se esse trabalho for cumprido, o nosso lugar na Fórmula 1 há de chegar”, explicou.
O piloto português, várias vezes apontado como futuro piloto da Red Bull, destacou ainda o facto de a equipa optar, normalmente, por pôr os pilotos jovens primeiro na Toro Rosso e depois sim dar o passo para a casa-mãe.
“Eu, sobre a fórmula 1, não tenho nada a dizer. O meu trabalho é na World Series e no futuro logo se vê”, concluiu.
Mark Webber, de 36 anos, anunciou na quinta-feira que vai abandonar a Fórmula 1 no final da época, mudando-se para o campeonato do mundo de resistência, no qual vai correr pela Porsche.
O piloto australiano, que conseguiu nove vitórias em 203 provas disputadas desde 2002, é atualmente quinto na classificação do mundial de pilotos da fórmula 1.
No início da temporada, Webber esteve envolvido numa polémica com o alemão Sebastian Vettel, campeão do Mundo, que desobedeceu deliberadamente às indicações da equipa e dobrou o colega para ganhar o Grande Prémio da Malásia.