Apresentado livro comemorativo dos 40 anos da corrida de S. Silvestre da Amadora

O Desportivo Operário do Rangel, clube que organiza a corrida São Silvestre da Amadora, apresentou um livro que retrata os 40 anos de história da competição.
 
Na sede do clube, na Amadora, foi apresentado o livro "São Silvestre da Amadora 40 anos", obra que retrata a história de uma das mais emblemáticas corridas de meio fundo do país, que se realiza desde 1975, sempre a 31 de dezembro, data fixa que perdura desde a primeira edição.
 
A prova que no último ano ultrapassou os 1.200 participantes, é para Carla Tavares, presidente da Câmara Municipal da Amadora, "uma competição que marca o atletismo nacional", explicando que a obra "revisita quarenta anos de história e memórias".
 
"Esta é uma competição que marca o atletismo nacional e a cidade da Amadora, é uma prova ímpar dos momentos desportivos do atletismo e dou os parabéns aos organizadores deste livro que revisita quarenta anos de história e memórias, onde passaram grandes figuras", afirmou.
 
Com testemunhos de vários vencedores presentes no livro e relatos de cada uma das edições, Cipriano Lucas, principal responsável pela recolha de testemunhos, acredita que este livro é "um pequeno contributo que o Rangel dá para a história do atletismo português".
 
"Quando comecei a fazer pesquisa [do livro], fiquei surpreendido com a importância e impacto da prova, pois é um património da Amadora e do país tendo uma componente muito elevada, equiparada a uma das melhores S. Silvestre mundiais. A prova teve momentos de competitividade fantástica e este livro é um pequeno contributo que o Rangel dá para a história do atletismo português", explicou.
 
Presentes nesta apresentação estiveram dois vencedores da competição, José Abreu, primeiro classificado em 1977 e 1979, e Rita Borralho, vencedora das duas primeiras edições femininas, em 1980 e 1981, que se mostrou feliz pelo lançamento do livro que relembra o início da sua carreira "numa prova já importante na altura e que como primeira vencedora é motivo de orgulho".