Associação quer transformar Fundição de Oeiras em centro de trabalho

A Associação Protocolozero propôs aos proprietários do edifício da Fundição de Oeiras, devoluto há vários anos, transformar aquele espaço num centro de trabalho para empreendedores que queiram desenvolver as suas ideias de negócios.
A Protocolozero é uma associação de solidariedade para o desenvolvimento social e empreendedorismo ecossustentável sem fins lucrativos.
Ainda à espera da aprovação dos proprietários privados da Fundição de Oeiras, prevista para final de abril, o objetivo de explorar a Fundição de Oeiras é criar uma "incubadora de ideias e projetos de empreendedorismo sustentável".
Em declarações à agência Lusa, o responsável do projeto, Hélder Inocêncio, adiantou que a ideia de converter a Fundição de Oeiras num novo centro de trabalho surgiu com a intenção de "reaproveitar um espaço devoluto e completamente desativado".
Depois de uma tentativa falhada em Lisboa, por falta de interesse do município, a associação escolheu Oeiras para concretizar o seu objetivo.
"Já tivemos o apoio da Junta de Freguesia de Oeiras e da câmara, mas temos de encontrar parceiros financeiros para conseguirmos implementar o projeto, porque sem isso nada feito", explicou Hélder Inocêncio.
Setecentos mil euros é a quantia necessária para se poder avançar com a "Nova Fundição Oeiras", sendo que para seis anos o valor exigido é de três. milhões de euros.
Num espaço de 80 mil metros quadrados, a exploração da Fundição de Oeiras visa converter aquele espaço num equipamento socioeconómico e cultural que "sirva e potencie o indivíduo e a sociedade como um todo", lê-se no documento de apresentação do projeto.
Além de um centro de trabalho, pretende-se que a Nova Fundição de Oeiras seja também um espaço para realização de eventos culturais.