Atravessamentos arriscados junto a escola de Linda-a-Velha

As entradas e saídas de alunos, professores e funcionários da Escola Secundária Professor José Augusto Lucas, em Linda-a-Velha, fazem-se com elevado risco de atropelamento. Basta permanecer algum tempo a observar o local para constatar que há vários factores que favorecem a ocorrência daquilo que ninguém deseja.
Sobretudo para quem vem da rotunda situada no final da Alameda António Sérgio, subindo a Avenida Carolina Michaelis, a visibilidade sobre a passadeira em frente à porta da escola é diminuta por se tratar de uma curva. Acresce que o sinal de aproximação de escola surge demasiado em cima do ponto de maior risco e, em abono da verdade, não são raros os carros que seguem em excesso de velocidade. 
No sentido inverso, quem desce a Carolina Michaelis é tentado a acelerar quando não vê estudantes na passadeira, mas a verdade é que, de um momento para o outro, surgem jovens para atravessar.
“Realmente, um local destes não deveria ser tão perigoso atravessar a estrada”, comentou ao JR um aluno daquela escola, logo secundado pelos colegas.
Para agravar o problema, há paragens de autocarro em cada lado da rua, o que aumenta os riscos.
Os perigos desta situação foram expostos, na última reunião da Assembleia Municipal - realizada na sede dos Bombeiros Voluntários do Dafundo, no dia 10 - pelo munícipe Luís Marques que, ao denunciar a situação, aproveitou para fazer uma comparação pertinente. 
“Ali perto, na Rua da Quinta de Santa Marta [que desemboca na rotunda da Alameda António Sérgio], há nada menos do que quatro altas lombas de asfalto num troço de estrada relativamente pequeno; enquanto isso, onde deveria de haver uma, pelo menos, para travar o ímpeto dos carros, não existe nada a não ser uns restos de uma antiga lomba de plástico, aliás, muito baixa”.
Em resposta, o vice-presidente da Câmara de Oeiras, manifestou a intenção de inteirar-se do problema no local, aproveitando, todavia, para justificar a existência das quatro lombas referidas: “Ali faziam-se velocidades de verdadeiras corridas de automóveis”, frisou Carlos Morgado, vincando, também, à existência da EB1/JI do Alto de Algés nas proximidades.