Autarcas de Cascais, Porto e Lisboa defendem importância do planeamento para as cidades

O presidente da Câmara de Cascais e os vereadores do Ambiente do Porto e Lisboa defenderam que a definição de uma estratégia clara e um bom planeamento são essenciais para tornar as cidades mais inteligentes e sustentáveis.
 
Numa conferência realizada quarta-feira  no Estoril sobre "Energia e Mobilidade para as Cidade Inteligentes", o autarca de Cascais, Carlos Carreiras, considerou que "ainda há muito para se desenvolver" e "o momento atual é de grande oportunidade".
 
"Os territórios hoje desenvolvem-se de uma forma policêntrica e isso é uma grande oportunidade que visa dar melhor qualidade de vida às pessoas e gerar emprego", sustentou.
 
Já para o vereador da Inovação e Ambiente da Câmara do Porto, Filipe Araújo, as cidades "têm que ter uma perspetiva estratégica muito clara".
 
O responsável sublinhou que a água que se consome é "exagerada" e apontou o trabalho do Porto na área da energia, através da colocação de lâmpadas LED (baixo consumo) na iluminação pública, que irá permitir uma poupança de 50%.
 
O vereador da Estrutura Verde e Energia da Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, considerou ainda que as cidades inteligentes se traduzem em "transparência, participação dos cidadãos e informação".
 
No seu entender, deve haver um "bom planeamento" e uma maior interligação de municípios, não só na área metropolitana, mas em todo o país.
 
"Lisboa tem um excelente Plano Diretor Municipal que foi de encontro à cidade inteligente, tendo em conta a gestão dos recursos de água e energia", defendeu.
 
No âmbito da mobilidade, Sá Fernandes lembrou que numa cidade inteligente há a oportunidade de se andar a pé, de bicicleta e transportes públicos.
 
Os três autarcas concordaram também que as cidades serão tão mais inteligentes quanto forem sustentáveis.