Integrada nas comemorações dos 40 anos do 25 de abril, inaugura no próximo dia 12 de abril, às 17 horas, a exposição Bual Revisitado.
Esta retrospetiva de um dos mais importantes artistas plásticos nacionais, marca igualmente a inauguração da nova sede da Galeria Municipal Artur Bual, assim denominada desde 1999 em homenagem ao artista que introduziu o gestualismo em Portugal e fez da Amadora a sua casa.
Além de obras sobejamente conhecidas, como os famosos Cristos, ou os Cavalos, esta é também uma oportunidade de ver pela primeira vez algumas obras nunca antes expostas.
Artur Bual
Nasceu em Lisboa em 1926 e faleceu na Amadora em 1999. Pintor, Escultor e Ceramista. Realizou
diversas exposições, em Portugal e no Estrangeiro. Está representado em diversas coleções: Palácio
da Justiça de Lisboa, Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Museus Nacionais,
Câmaras Municipais, Centro de Formação Profissional de Pegões, Governo Regional dos Açores, etc.
Executou diversos frescos em 12 Capelas no Alentejo e Ribatejo.
Tomou parte nos Encontros Internacionais de Arte Caldas da Rainha e Vila Nova de Cerveira,
organizados pelo Grupo Alvarez. Com Carlos Avilez e Francisco Relógio, colaborou, como diretor
plástico em várias Cenografias levadas à cena no Teatro Experimental de Cascais e do Porto.
Foi diretor gráfico da revista de arte e letras “ Contravento “, com o Professor Eduíno de Jesus.
Executou Painéis-Mosaico para a Estação da CP da Amadora e para uma estação do Metro de Lisboa
ainda a designar.
A Galeria Municipal Artur Bual
Fundada em 1980, a Galeria Municipal da Amadora foi considerada uma das pioneiras na atividade galerista de âmbito municipal. Galardoada em 1991 pela Sociedade Portuguesa de Autores, com o troféu da melhor Galeria Municipal no âmbito das Artes Plásticas e, em 1995, com o prémio da melhor Exposição Nacional atribuído pelos críticos de arte da Academia das Artes, com a exposição do pintor António Inverno.
Faz agora da sua sede a Casa Aprígio Gomes, um dos melhores exemplares das casas que, no princípio do século XX, foram construídas na Amadora, integrada no novo agregado populacional onde predominavam as moradias unifamiliares. Foi mandada erigir em 1903 por José Aprígio Gomes, negociante lisboeta que fixou residência na Amadora. Aquando da sua construção tinha uma vista esplêndida sobre o campo de aviação do Grupo de Esquadrilhas da Aviação da República. Atualmente, o edifício é propriedade da Câmara Municipal da Amadora e está classificado como imóvel de interesse municipal.