A Câmara de Oeiras aprovou as contas da autarquia referentes a 2012, com um resultado líquido positivo de cerca de 12 milhões de euros, com os números da dívida a curto prazo a representar, atualmente, 15,5 milhões de euros.
Num comunicado enviado hoje, o executivo liderado por Isaltino Morais dá conta de que "apesar do contexto complexo em que o país se encontra, o município (…) encerrou o ano civil de 2012 com um resultado líquido positivo de 12,099 milhões de euros".
Desse valor, acrescenta, 110 milhões resultam de proveitos e 98 milhões de custos.
No que respeita ao saldo de gerência do orçamento municipal de 2012, lê-se na nota, o resultado foi igualmente "positivo" em 9,4 milhões de euros, sendo que 112 milhões proveem de receitas e 103 milhões de despesa.
"Estes resultados, para além de resultarem de um contexto de aguda crise nacional, são obtidos sem que o município tivesse abdicado da sua política de investimentos nas infraestruturas essenciais, ao nível de educação, apoio social ou de equipamentos de referência", sublinha o executivo liderado pelo movimento independente Isaltino, Oeiras Mais À Frente (IOMAF).
A Câmara de Oeiras refere ainda que a dívida a curto prazo do município é atualmente de 15,5 milhões de euros, pelo que o défice entre o resultado líquido de 2012 e a dívida a curto prazo atual é de 3,4 milhões de euros, ou seja, inferior a 2,5% do seu orçamento municipal.
Quanto à dívida de médio e longo prazo, os números disponibilizados mostram que está ainda por pagar 33,7 milhões de euros de um investimento total, em habitação social, de cerca de 210 milhões de euros.
"Nos últimos três anos, de muitas dificuldades para o país, o município pagou mais de 10 milhões de euros da mesma [dívida a médio e longo prazo]", acrescentam.
Para a Câmara de Oeiras, os números obtidos são "o resultado de políticas públicas de longo prazo, de um trabalho de estudo, planeamento e ordenamento do território com vista à construção de uma comunidade desenvolvida, justa e solidária".