A Câmara de Oeiras procede à entrega das chaves de fogos municipais a 23 famílias carenciadas do concelho, numa cerimónia que contará com a presença de Paulo Vistas, presidente da autarquia, e que decorre no dia 11 de junho, às 16H00, no Salão Nobre do Palácio Marquês de Pombal.
Do universo dos agregados familiares ora realojados, 48% trata-se de famílias monoparentais femininas, seguindo-se indivíduos isolados, com 34% (Isolado: 4; Monoparental: 11; Casal com filhos: 1; Casal com filhos/ou outros familiares: 7).
As zonas de residência de onde provêm a maior parte das famílias realojadas são Oeiras, Porto Salvo e Caxias, correspondendo estas 3 a 60%.
A tipologia com maior incidência correspondendo a 43,4% dos fogos atribuídos, é o fogo T2, seguida da tipologia T3 que corresponde a 22% (T0: 3; T1: 4; T2: 10; T3: 5; T4: 1).
A atribuição dos fogos é distribuída pela maior parte dos empreendimentos municipais, destacando-se contudo, os Bairros da Ribeira da Lage, Navegadores, Pombal e Laveiras/Caxias onde se verificam três fogos disponíveis em cada um deles.
Refira-se que, dada a escassez de fogos municipais para atribuição, a resposta que a autarquia tem vindo a dar tem por base uma avaliação técnica escrupulosa e cuidada das inúmeras situações familiares, sendo que os fogos são disponibilizados às famílias que apresentam as situações mais graves de carência habitacional, económica e que, em alguns casos, cumulativamente apresentam graves problemas de saúde.
Relembre-se que Oeiras foi o primeiro Município a acabar com o flagelo das barracas, tendo sido realojadas mais de cinco mil famílias e que teve a Habitação como elemento estabilizador do equilíbrio social e motor de todo o crescimento e desenvolvimento subsequentes.