A Câmara de Cascais aprovou, com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e contra de toda a oposição, o orçamento municipal de 193,6 milhões de euros para 2016, mais 21,02% do que em 2015.
Para o próximo ano, o executivo liderado por Carlos Carreiras vai contar com mais 34 milhões do que teve em 2015, que foi o orçamento mais baixo dos últimos 12 anos, 159 milhões de euros.
"Este é um orçamento de combate à imprevisibilidade, de realismo, de rigor e estabilidade. É um orçamento de confiança", lê-se no documento discutido hoje em reunião de câmara, a que a Lusa teve acesso.
O executivo de Cascais assegura que a política económico-financeira e fiscal do município, em 2016, terá como objetivo "aumentar a execução do investimento previsto, reduzir os custos correntes de estrutura, manter o esforço de captação de novas receitas e o aumento de cobrança".
Do total da receita, destacam-se 53,17% em impostos diretos, seguidos de 12,76% em transferências correntes e 12,58% em vendas de bens de investimento.
Quanto ao total da despesa, a autarquia salienta os gastos com aquisição de bens e serviços correntes (45,74%), sendo que cerca de 90% (79.618 milhões) deste valor diz respeito à aquisição de serviços variados.
Além disso, 22,40% referem-se a despesas de pessoal (43,3 milhões de euros) e 14,52 % à aquisição de bens de investimento.
O orçamento foi aprovado com os votos favoráveis da maioria PSD/CDS-PP e votos contra do movimento independente SerCascais, da CDU e do PS, cujo vereador João Cordeiro não esteve presente.