Câmara de Cascais cria plano de ação na saúde com estratégia até 2020

A Câmara de Cascais apresentou hoje 18 medidas, no âmbito da Estratégia Local de Promoção da Saúde, que devem vigorar até 2020 e estão organizadas em quatro eixos: educação, equidade, contextos favoráveis e cidadania.
 
A criação de um Observatório Local para Promoção da Saúde e de uma Academia da Saúde, enquanto centro de recursos online em cada freguesia, e o reforço da comunicação e informação de acesso a respostas concelhias são algumas das medidas.
 
Definir recomendações a incluir no currículo escolar e reforçar a oferta de ações junto dos alunos sobre a importância de uma alimentação saudável, atividade física e prevenção de consumo de álcool e tabaco, bem como a implementação de um selo de compromisso - de renovação bianual - na oferta de alimentação saudável nas cantinas e bares de escolas, são outras das ações preconizadas no documento.
 
A autarquia quer ver, também, promovida a literacia na Saúde, abrangendo as terapêuticas não convencionais, e reforçado o recurso a plataformas digitais, bem como a promoção de respostas complementares ao Programa Nacional de Saúde Oral.
 
Da mesma forma, pretende-se promover uma rede de recursos qualificados de apoio a cuidadores de pessoas com dependência e diversificar a oferta de respostas a pessoas com deficiência e doença mental.
 
A adoção de um sistema de partilha de transporte coletivo, a criação de ações de bem-estar emocional nas escolas, o alargamento de ações de promoção de saúde a novos contextos e o reforço das condições físicas e ambientais do território são estratégias também definidas até 2020.
 
As medidas, hoje apresentadas na Casa das Histórias Paula Rego, foram identificadas na sequência de estudos realizados a nível nacional e local, com contributos de entidades especializadas, mas também de munícipes que identificaram prioridades, explicou o vereador da Câmara de Cascais, Frederico Pinho de Almeida.
 
"Enquanto instrumento de política, a Estratégia Local de Promoção da Saúde tem como objetivo promover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabilidade e riscos de saúde relacionados com os estilos de vida, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação e lazer, entre outros", revelou.
 
O vereador apontou o novo documento como "inovador, a nível nacional" e reconheceu-lhe uma "oportunidade para afirmar o papel de todos na construção da saúde individual e coletiva".