A Câmara de Oeiras criou um Plano de Apoio à Integração de Imigrantes, a vigorar até 2017, com o objetivo de promover melhores serviços sociais e mercado de trabalho aos cerca de 9.000 imigrantes residentes no concelho.
O documento, que será apresentado na quarta-feira, visa promover o debate participado e a análise das questões relacionadas com a integração de imigrantes.
Em informação enviada à Lusa, a autarquia adianta que o plano assenta em três eixos principais: "Serviços de Acolhimento e Integração, Solidariedade e Respostas Sociais, Saúde"; "Mercado de Trabalho e Empreendedorismo, Educação e Língua, Capacitação e Formação" e "Cultura, Cidadania e Participação Cívica, Racismo e Discriminação, Relações Internacionais".
"Por um lado, a concertação local da intervenção e a capacitação dos técnicos e dirigentes associativos permitirá um incremento da qualidade dos serviços prestados. Por outro lado, o acréscimo de respostas efetivas e ações potenciará uma maior e melhor integração desta população", refere o executivo liderado por Paulo Vistas.
Ações de formação de técnicos e avaliação dos serviços de acolhimento e integração, o desenvolvimento do Programa Mentores para Migrantes e a criação de grupos de entreajuda para a procura de emprego, são algumas das medidas previstas.
Além disso, pretende-se ainda a elaboração de um guião de procedimentos para a equiparação de habilitações, a promoção de ações de interculturalidade nas escolas e na comunidade e, por fim, ações de sensibilização sobre o combate ao racismo e à discriminação.
Com um investimento superior a sete mil euros, financiado em 95% pelo Fundo Europeu para a Integração de Nacionais de Países Terceiros, o Plano Municipal de Oeiras para a Integração de Imigrantes (PMOII) encontra-se na fase inicial de implementação e resulta de uma parceria entre o Alto Comissariado para as Migrações, o município de Oeiras e a Solfraterno - Associação de Solidariedade Social.