Cascais: Câmara apresenta plano para combater o desemprego

Investimento ascende a 4,8 milhões de euros.
Com vista a combater o desemprego em Cascais, que afecta cerca de 11 mil pessoas, a Câmara Municipal apresentou, no passado dia 17 de Janeiro, um Plano de Acção Local para o Emprego, que resulta de um protocolo de cooperação entre o município e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O acordo contempla dois novos programas, o de Promoção Agrícola e Ambiental e os Estágios Profissionais, e vai permitir a continuidade dos projectos que têm sido desenvolvidos.
A autarquia adianta que vão ser abrangidos mais de 2400 munícipes, num investimento público estimado em 4 807 milhões de euros, dos quais 2 607 milhões serão comparticipados com recurso a fundos municipais.
O vice-presidente da Câmara de Cascais apresentou o plano que reforça os projectos que têm sido desenvolvidos em Cascais nos últimos anos, e que proporcionaram a mais de dois mil jovens um programa ocupacional, num contexto de pré-empregabilidade, com mais de 500 horas de formação: “Há uma componente transversal a estes programas: a formação contínua, essencial para o sucesso profissional e para a criação de competências, elevação da auto-estima e qualificação dos jovens”, salientou Miguel Pinto Luz.
Sobre o Programa de Promoção Agrícola e Ambiental, o autarca adianta que “prevê a atribuição de 100 bolsas a desempregados, inscritos no Centro de Emprego, titulares de subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego ou beneficiários do rendimento social de inserção, durante um período de 12 meses”. Para concretizar este programa, será criada em breve uma horta, de âmbito municipal, na zona de Porto Côvo, em pleno Parque Natural de Sintra-Cascais.
O Plano inclui ainda a atribuição de 300 bolsas de Estágios Profissionais, “por nove meses não prorrogáveis, para jovens com idade até aos 30 anos ou com idade superior, desde que tenham obtido uma qualificação há menos de três anos, desempregados que integrem famílias monoparentais inscritos no Centro de Emprego, e ainda desempregados cujos cônjuges ou pessoas com quem vivam em união de facto se encontrem igualmente desempregados inscritos no Centro de Emprego”.