Cascais espera ser Cidade do Desporto

Confiança é palavra de ordem entre os promotores da candidatura da vila de Cascais ao estatuto de Cidade Europeia do Desporto 2019, a começar pelo próprio presidente da autarquia, que não tem dúvidas quanto ao resultado da eleição a anunciar a 30 de Janeiro. Portimão também está na corrida, mas todos os indicadores parecem estar a favor de Cascais. 

A decisão é anunciada apenas a 30 de Janeiro, mas o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, mostra-se “confiante” na eleição do município como Cidade Europeia do Desporto 2019, depois de ter entregue formalmente a candidatura aos representantes europeus.
“Quem tem a natureza e a comunidade consigo, quem tem a possibilidade de construir todos estes equipamentos ao longo destes anos, só pode estar muito confiante”, afirmou o autarca em conferência de imprensa, após uma visita de três dias da Comissão da Associação das Capitais Europeias do Desporto (ACES Europa) a Cascais para uma avaliação.
Para Carlos Carreiras, Cascais tem também uma localização privilegiada e por concentrar em tão pouco espaço territorial tantos equipamentos desportivos.
“Não há, na Europa, nenhum outro município que consiga estar a 25 minutos de uma capital europeia e num raio de cinco quilómetros tenha tantos equipamentos como um aeródromo, um autódromo, um hipódromo, uma marina, muitos pavilhões, piscinas, vários ‘courts’ de ténis, ‘greens’ de golfe, etc”, sustentou.
A comissão, chefiada pelo presidente da ACES Europa e fundador da organização, Gian Francesco Lupattelli, integrando ainda o seu vice-presidente, o escocês John Swanson, e o presidente da ACES Portugal, Nuno Pedro Santos, visitou vários equipamentos destinados a prática desportiva em Cascais e outras instalações que facilitam e apelam à prática desportiva.
Lupattelli referiu que os critérios fundamentais para a vitória nesta corrida são, entre outros, o “grau de importância dada pelos municípios à saúde e bem-estar dos seus cidadãos através da prática desportiva”, uma vez que “o investimento no desporto e na prática desportiva é dinheiro que se poupa nos cuidados de saúde das populações”.
O dirigente italiano não escondeu admiração pelo que viu em Cascais e até gracejou com o facto de ter encontrado o Presidente da República, “a fazer desporto, mergulhando aqui mesmo, nesta praia”.
Além de Cascais, também Portimão concorre à mesma designação. 
Segundo o presidente da ACES Portugal, esta iniciativa tem “levado a que as câmaras municipais apostem mais nos apoios à prática de desporto, que é o conduto de bem-estar e da saúde das pessoas nos seus municípios”.
De resto, este é também o principal objectivo da candidatura cascalense, sublinha o presidente da câmara: “através desta candidatura, pretendemos transmitir e reforçar aos cidadãos a ideia da importância da prática desportiva para a nossa saúde. Tenho a certeza de que Cascais ficará ainda mais rica depois de ser, durante um ano, Cidade Europeia do Desporto”, salientou.
 
Melhorar equipamentos desportivos
 
Teresa Bonvalot (surf), Hugo Leal (futebol), Madjer (futebol de praia) e Catarina Sousa (bodyboard) são embaixadores da candidatura de Cascais.
Melhorar as condições dos equipamentos desportivos, criar novas infra-estruturas de formação, apostar na formação de treinadores e desportistas, promover o aumento da oferta desportiva em espaço exterior (ginásio ao ar livre) e tornar a actividade física mais acessível a todas as faixas etárias e socioeconómicos são propostas do executivo.
Com esta candidatura, refere a autarquia, Cascais compromete-se a “fazer mais e melhor, desafiando-se a promover novas formas de incentivar a prática de exercício físico, indo ao encontro aos objectivos da ‘Capitals and Cities of Sport Federation’: prática de exercício físico como divertimento, espírito e sentimento de união, praticar desporto em prol da saúde”.
Cascais quer também continuar a ser um “destino de eleição de grandes eventos tais como o Mundialito de Futebol de Praia, o Ibercup, o Ironman, os eventos nacionais e internacionais de surf, de golfe e vela, o Estoril Open, entre os demais que o município acolhe”.
Na conferência de imprensa, a que assistiram dirigentes de várias colectividades e clubes desportivos do concelho, também o vice-presidente da autarquia lisboeta, Duarte Cordeiro, marcou presença para manifestar o apoio de Lisboa à candidatura de Cascais, gesto retribuído por Carlos Carreiras que manifestou igualmente o apoio de Cascais à candidatura de Lisboa Capital Europeia do Desporto 2021, para a qual concorre com a cidade de Haia (Holanda). Uma decisão que será conhecida ainda esta semana.
 
Paulo Parracho
A decisão é anunciada apenas a 30 de Janeiro, mas o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, mostra-se “confiante” na eleição do município como Cidade Europeia do Desporto 2019, depois de ter entregue formalmente a candidatura aos representantes europeus.
“Quem tem a natureza e a comunidade consigo, quem tem a possibilidade de construir todos estes equipamentos ao longo destes anos, só pode estar muito confiante”, afirmou o autarca em conferência de imprensa, após uma visita de três dias da Comissão da Associação das Capitais Europeias do Desporto (ACES Europa) a Cascais para uma avaliação.
Para Carlos Carreiras, Cascais tem também uma localização privilegiada e por concentrar em tão pouco espaço territorial tantos equipamentos desportivos.
“Não há, na Europa, nenhum outro município que consiga estar a 25 minutos de uma capital europeia e num raio de cinco quilómetros tenha tantos equipamentos como um aeródromo, um autódromo, um hipódromo, uma marina, muitos pavilhões, piscinas, vários ‘courts’ de ténis, ‘greens’ de golfe, etc”, sustentou.
A comissão, chefiada pelo presidente da ACES Europa e fundador da organização, Gian Francesco Lupattelli, integrando ainda o seu vice-presidente, o escocês John Swanson, e o presidente da ACES Portugal, Nuno Pedro Santos, visitou vários equipamentos destinados a prática desportiva em Cascais e outras instalações que facilitam e apelam à prática desportiva.
Lupattelli referiu que os critérios fundamentais para a vitória nesta corrida são, entre outros, o “grau de importância dada pelos municípios à saúde e bem-estar dos seus cidadãos através da prática desportiva”, uma vez que “o investimento no desporto e na prática desportiva é dinheiro que se poupa nos cuidados de saúde das populações”.
O dirigente italiano não escondeu admiração pelo que viu em Cascais e até gracejou com o facto de ter encontrado o Presidente da República, “a fazer desporto, mergulhando aqui mesmo, nesta praia”.
Além de Cascais, também Portimão concorre à mesma designação. 
Segundo o presidente da ACES Portugal, esta iniciativa tem “levado a que as câmaras municipais apostem mais nos apoios à prática de desporto, que é o conduto de bem-estar e da saúde das pessoas nos seus municípios”.
De resto, este é também o principal objectivo da candidatura cascalense, sublinha o presidente da câmara: “através desta candidatura, pretendemos transmitir e reforçar aos cidadãos a ideia da importância da prática desportiva para a nossa saúde. Tenho a certeza de que Cascais ficará ainda mais rica depois de ser, durante um ano, Cidade Europeia do Desporto”, salientou.
 
Melhorar
equipamentos
desportivos
 
Teresa Bonvalot (surf), Hugo Leal (futebol), Madjer (futebol de praia) e Catarina Sousa (bodyboard) são embaixadores da candidatura de Cascais.
Melhorar as condições dos equipamentos desportivos, criar novas infra-estruturas de formação, apostar na formação de treinadores e desportistas, promover o aumento da oferta desportiva em espaço exterior (ginásio ao ar livre) e tornar a actividade física mais acessível a todas as faixas etárias e socioeconómicos são propostas do executivo.
Com esta candidatura, refere a autarquia, Cascais compromete-se a “fazer mais e melhor, desafiando-se a promover novas formas de incentivar a prática de exercício físico, indo ao encontro aos objectivos da ‘Capitals and Cities of Sport Federation’: prática de exercício físico como divertimento, espírito e sentimento de união, praticar desporto em prol da saúde”.
Cascais quer também continuar a ser um “destino de eleição de grandes eventos tais como o Mundialito de Futebol de Praia, o Ibercup, o Ironman, os eventos nacionais e internacionais de surf, de golfe e vela, o Estoril Open, entre os demais que o município acolhe”.
Na conferência de imprensa, a que assistiram dirigentes de várias colectividades e clubes desportivos do concelho, também o vice-presidente da autarquia lisboeta, Duarte Cordeiro, marcou presença para manifestar o apoio de Lisboa à candidatura de Cascais, gesto retribuído por Carlos Carreiras que manifestou igualmente o apoio de Cascais à candidatura de Lisboa Capital Europeia do Desporto 2021, para a qual concorre com a cidade de Haia (Holanda). Uma decisão que será conhecida ainda esta semana.
 
Paulo Parracho