Para o presidente da câmara, Carlos Carreiras (PSD/CDS), "ninguém é capaz de fazer nada sozinho" e, por isso, a autarquia decidiu apostar na componente da democracia participativa como um "projeto de desenvolvimento para Cascais".
"Nós, políticos, temos muito a aprender, assim como os técnicos e os cidadãos. Estamos todos a percorrer o mesmo percurso e a caminhar na mesma direção", sustentou.
O ponto alto do projeto criado pela autarquia será, em julho, a XIII Conferência Internacional do Observatório Internacional da Democracia Participativa, que este ano decorre em Cascais.
Nesta conferência vão participar 547 cidades de 52 países de todo o mundo e o evento visa ser um espaço de troca de experiências da democracia participativa.
Além disso, entre os programas está o "Glocal", uma conferência que visa explorar princípios, modelos e realidades de sustentabilidade local.
A terceira edição do Orçamento Participativo consta também do projeto, bem como uma primeira edição dedicada exclusivamente aos jovens e que irá decorrer nas escolas do concelho, de junho a setembro.
Um concurso TED Cidadania Jovem será também aberto a todos os jovens de Cascais para eleger a melhor ideia de participação e cidadania.
O "Eco-Bairros" é um programa de intervenção e dinamização de um bairro ou localidade, dirigido à associação de moradores e que, através de uma auditoria, definem o que é prioritário para a intervenção urbana.
Um livro do Orçamento Participativo, a continuação do programa "Tutor do Bairro", consultas públicas a projetos da câmara, a inaugurações de obras eleitas no Orçamento Participativo e participações ‘online’ nas reuniões de câmara são outras das propostas que constam do projeto.
