Cidadela de Cascais classificada como zona especial de proteção

O Governo classificou como zona especial de proteção a área da Cidadela de Cascais, composta por monumentos classificados de interesse público, de acordo com uma portaria publicada hoje em Diário da República.

Segundo o documento, assinado pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, a zona especial de proteção é composta pela Cidadela de Cascais, que inclui a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a torre fortificada de Cascais, o Forte de Santa Marta, o Museu Conde de Castro Guimarães, o Marégrafo de Cascais e a Casa de Santa Maria, incluindo o jardim.

O diploma define “uma zona especial de proteção (ZEP) que tem em consideração o enquadramento dos imóveis, bem como a proximidade entre estes e a existência de outros edifícios com qualidade patrimonial relevante na estrutura urbana envolvente, testemunhando a evolução arquitetónica e social da vila de Cascais".

O objetivo é "salvaguardar os imóveis classificados no seu contexto urbanístico fundamental, assegurando as perspetivas de contemplação e pontos de vista que constituem a bacia visual na qual se integram, definindo um ‘perímetro cultural' que defenda o valor patrimonial de todo o edificado abrangido".

Os imóveis situam-se próximos uns dos outros, no núcleo histórico de Cascais, definindo a orla costeira a poente da baía.

O Palácio do Conde de Castro Guimarães e a Casa de Santa Maria, erguidos em finais do século XIX junto do Forte de Santa Marta, são referências da vila.

O Marégrafo de Cascais, datado da mesma época, foi construído junto à Cidadela, praça seiscentista onde se situa a Fortaleza de Nossa Senhora da Luz e a torre fortificada de Cascais.