Menos crimes violentos e graves, bem como uma diminuição na ocorrência de roubos e furtos, destacam-se de forma positiva nas estatísticas apresentadas pela Divisão de Oeiras da PSP, em reunião efectuada recentemente no âmbito do Conselho Municipal de Segurança. Aqueles indicadores referem-se já ao primeiro semestre deste ano, em comparação com período homólogo do ano passado, onde se constata, por outro lado, um aumento geral da criminalidade na ordem de 1,5%.
Os dados satisfazem o presidente da Câmara, Isaltino Morais, que tem destacado as tendências de queda nos principais tipos de crime em Oeiras, cenário que sobressai positivamente no âmbito da Área metropolitana de Lisboa.
Concretamente, os dados referente ao 1.º semestre revelam que a criminalidade violenta e grave decresceu 9,2%, os furtos baixaram 14,1% e os roubos 9,5%. Por outro lado, contrariando estas descidas, verificou-se um aumento muito significativo do número de detenções (44,3%), o que estará relacionado com o aumento de 39,6% nos crimes ligados à proactividade policial (operações para despiste de casos de condução sem habilitação legal ou sob influência do álcool – este último indicador, aliás, subiu de 103 para 192, comparando os primeiros seis meses de 2011 com igual período de 2012). As detenções também aumentaram no que respeita a situações de tráfico de estupefacientes (de 15 para 39) e de tráfico de armas proibidas (de 21 para 30), igualmente englobadas nos crimes apurados por via da proactividade policial.
Na referida reunião do Conselho Municipal de Segurança, realizada no auditório da Assembleia Municipal de Oeiras, os dados – apresentados pelo comissário Rui Pereira, adjunto do comando da Divisão de Oeiras da PSP – incluíram, ainda, a comparação entre os anos, completos, de 2010 e 2011. Nesta comparação, os dados agora apresentados revelaram que a criminalidade geral foi sensivelmente a mesma, a criminalidade violenta e grave aumentou na ordem dos 3,9%, os crimes de proactividade policial tiveram um aumento de 18,8%, os furtos cresceram 1,3%, os roubos apenas 0,9%, tendo-se registado um acréscimo de 22,3% de detenções.