Ensul atrasa remodelação de água no Feijó

Ensul atrasa remodelação de água no Feijó

Com a Ensul Meci às voltas com processos de insolvência, não vai avançar com a 2.ª fase da empreitada de Reabilitação da Rede de Abastecimento de Água do Feijó, cujo contrato foi assinado entre esta construtora e os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Almada, a 28 de fevereiro deste ano. “Não poderá ser executada conforme contratado”, refere os serviços municipalizados.

Agora qualquer avanço com outra empresa para retomar a obra “passará, necessariamente, pelo lançamento de um novo concurso público”. No entanto, para que o novo concurso seja lançado “terão de existir verbas disponíveis e assegurado o cumprimento da lei que estabelece as regras aplicáveis à assunção de compromissos (Lei 8/2012), o que só poderá ser feito após a rescisão do contrato existente com a ENSUL/MECI”. Acrescenta os SMAS que “estão a ser tomadas medidas neste sentido”.

Qualquer avanço com outra empresa passará, necessáriamente, pelo lançamento de um novo concurso público. Para que esse novo concurso público possa ser lançado “terão de existir verbas disponíveis para tal e assegurado o cumprimento da lei que estabelece as regras aplicáveis à assunção de compromissos (Lei 8/2012), o que só poderá ser feito após a rescisão do contrato existente com a ENSUL/MECI”. Estão a ser tomadas medidas neste sentido.

Para além desta empreitada os SMAS têm ainda um contrato com a Ensul Meci de prestação de serviço para colocação / substituição de contadores que termina no último dia deste ano o qual “se prevê que não será renovado”.

Entretanto os trabalhadores da construtora sediada no Monte de Caparica, decidiram em plenário manter “vigilância à porta da empresa para salvaguardar os bens e evitar que sejam retirados, refere à Lusa Luís Leitão, da união de Sindicatos de Setúbal.

Segundo o sindicalista os trabalhadores querem responsabilizar os accionistas e administradores por todo o processo que põe em causa cerca de 500 postos de trabalho, e que “sejam responsabilizados por todo este processo, uma vez que estamos a falar de empresários que são apresentados como modelo no país. Os trabalhadores têm três meses de salários em atraso e estão com o contrato suspenso", disse.