Cascais recebe até domingo um espetáculo de luz composto por 26 obras de artistas de diversos países e que estarão espalhadas por vários locais da vila, esperando-se mais de 400 mil visitantes.
O Lumina - Festival de Luz cumpre a sua terceira edição, a segunda em Cascais, e promete, segundo a organização, iluminar a vila através de "um percurso que que irá proporcionar momentos de descoberta, magia e grande emoção junto do público".
O evento, hoje apresentado na Cidadela de Cascais, inclui espetáculos de luz, esculturas, instalações luminosas que interagem com os visitantes, projeções multimédia e vídeo mapping nos edifícios e locais mais emblemáticos da vila.
O objetivo, revelaram os diretores artísticos do festival Nuno Maya e Carole Purnelle, é "valorizar a herança histórica local e proporcionar uma visita diferente a Cascais".
No ano passado, o Lumina recebeu, nos três dias de evento, 400 mil visitantes, números que a organização espera agora serem ultrapassados.
Para o presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, trazer novamente à vila este espetáculo de luz "faz parte da estratégia de atração turística".
"Esta é uma nova forma de ver Cascais, com mais luz, e que nos enriquece ainda mais. Tem todas as condições para ser um sucesso", sublinhou o autarca.
As obras expostas são da autoria de 26 artistas, nacionais e internacionais, reconhecidos na arte da luz.
Paul Friedlander, do Reino Unido, autor da obra "Wave Garden", disse hoje aos jornalistas que participar no Lumina é "um grande prazer" e espera que as pessoas gostem do seu trabalho.
"Sempre fui um apaixonado por ondas e ondas feitas com luz. Este trabalho é isso, uma grande espiral iluminada e espero que as pessoas gostem tanto que não queiram parar de olhar para ela", brincou.
A edição deste ano do Lumina conta ainda com a participação de mais de uma centena de voluntários, responsáveis pela assistência às projeções luminosas, encaminhar visitantes, aconselhar percursos e informar sobre as obras expostas, entre outras funções.
Os munícipes de Cascais colaboraram com workshops participativos relacionados com o festival, como seja, o Flores de Cascais ou com "selfies" para integrarem um espetáculo multimédia.