O presidente da Federação Portuguesa de Ténis descartou a hipótese de a entidade resgatar o Portugal Open, que perdeu o seu organizador, João Lagos.
"O que posso dizer é que é com muita tristeza para o ténis português que o João Lagos, depois de 25 anos, já não vai organizar o torneio. A federação não tem nada a ver com a organização de eventos, nomeadamente com a organização deste evento", defendeu Vasco Costa, em declarações à Agência Lusa.
O presidente da FPT realçou que não depende da federação, nem se quer do governo, a salvação do principal torneio de ténis nacional, recordando que a continuidade do Portugal Open está condicionada pela vontade da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), responsável pela definição de provas no calendário mundial.
"É uma notícia de hoje e não posso comentar nada mais do que a notícia de hoje, porque não tenho argumentos para o poder fazer", respondeu à Lusa, quando questionado sobre o que poderia ser feito para salvar o torneio.
João Lagos informou que vai deixar de organizar o torneio, que poderá sair do calendário ATP em 2015, no qual estava provisoriamente previsto para a semana de 27 de abril a 3 de maio.
"Obviamente, é o maior evento de ténis que se organiza em Portugal há vários anos. É uma grande perda para o ténis, não só em termos do evento em si, mas também de motivação para as camadas jovens e para os nossos jogadores profissionais", concluiu.