A quinta edição do Festival Cantabile, sob o lema “A Arte da Música de Câmara”, vai levar a música clássica a palácios e salas de Lisboa, Queluz e Sintra, entre 13 de setembro e 10 de outubro.
O festival reparte-se por sete concertos, com direção artística da violista Diemut Poppen, que como solista atuou sob a batuta de maestros como Heinz Holliger, Frans Brüggen e Claudio Abbado.
A diretora e fundadora do Festival Cantabile também vai atuar como solista em seis concertos no Palácio Nacional de Queluz, Palácio de Monserrate (Sintra), Palácio Foz, Fundação Calouste Gulbenkian e Goethe-Institut (Lisboa).
O festival conta com outros músicos prestigiados da área da música de câmara, como Barnabás Kelemen (violino), Iseut Chuat (violoncelo), Jacques Zoon (flauta), Paolo Giacometti (piano) e os irmãos do quarteto Schumann (violino, viola e violoncelo), destaca a organização.
“O repertório do Festival Cantabile volta a entrelaçar o passado e o presente, oferecendo ao seu público uma viagem musical que vai da época barroca de Johann Sebastian Bach até à modernidade de Elliot Carter”, salienta Claudia Hahn-Raabe, diretora do Goethe-Institut Portugal, na apresentação do programa.
Nas propostas distintas de cada concerto haverá ainda espaço para obras de compositores franceses, nomeadamente de Gabriel Fauré, Claude Debussy e Francis Poulenc.
O festival tem início no sábado, na sala do trono do Palácio Nacional de Queluz, com um concerto de Diemut Poppen, Paolo Giacometti, Jacques Zoon, Barnabás Kelemen e Iseut Chuat, que interpretarão obras Bach, Mozart, Debussy e Fauré.
O mesmo quinteto composto por viola, piano, flauta, violino e violoncelo apresenta-se, na sala da música do Palácio de Monserrate, em Sintra, a 15 de setembro, para interpretar obras de Bach, Mozart, Eugène Ysaÿe e Mendelssohn.
A obra contemporânea “Sleipnir der Achtbeinige”, da compositora suíça Helena Winkelmann, será apresentada em estreia absoluta no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, a 17 de setembro.
Um concerto dedicado às crianças será interpretado pelos jovens irmãos Emmanuel Zoon (14 anos) e Noémi Zoon (9 anos), no Goethe-Institut de Lisboa, a 19 de setembro, onde vão apresentar obras de Mozart, Bach, Gluck e Beethoven.
O festival encerra a 10 de outubro, em Queluz, com um serão de “Lieder”, pela “mezzo-soprano” Gerhild Romberger, acompanhada por Diemut Poppen e pelo pianista Manuel Lange, que interpretarão obras de Brahms, Debussy e outros compositores alemães e franceses.
O Festival Cantabile é uma produção do Goethe-Institut de Lisboa, coproduzido com a Fundação Calouste Gulbenkian, e conta com o apoio da sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua, que gere os parques históricos e palácios no município de Sintra.
Os sete concertos do festival têm entrada livre, sem lugares marcados.