Homem condenado a 19 anos de prisão por homicídio de namorada grávida em Queluz

 

O tribunal de Sintra condenou hoje um homem a 19 anos de prisão pelo homicídio em março deste ano da companheira que estava grávida de quatro meses, em Queluz.
O coletivo de juízes deu como provado que o "stripper" de 26 anos asfixiou a companheira de 22 anos e aplicou como pena acessória a extradição para o Brasil após o cumprimento da pena e o impedimento de regresso a Portugal por cinco anos.
O homem estava acusado de um crime de homicídio qualificado e um de violência doméstica, mas a presidente do coletivo de juízes, Cristina Carvalho, adiantou durante a leitura do acórdão que o tribunal precisava de mais provas.
O tribunal ordenou ainda o pagamento de 120 mil euros de indemnização civil e de 12.500 euros por danos materiais.
Após a autoria do crime, o "stripper" brasileiro deslocou-se de táxi até Sesimbra, onde tentou suicidar-se, mas a GNR conseguiu impedir que o homem se atirasse de um penhasco do Cabo Espichel.
No final da leitura do acórdão, a família da vítima mostrou-se satisfeita com a condenação.
De acordo com o irmão da vítima, o pastor da Igreja Assembleia de Deus, Éder Santos, a família desconhecia que o homicida exercia a profissão de "stripper", uma vez que afirmava trabalhar numa "Holmes Place".
"A minha irmã pertencia à igreja mas ele não. Convidámo-lo várias vezes mas nunca aceitou ir", disse aos jornalistas.