O sucessor de Vicente Moura e 11.º presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) é eleito hoje entre os candidatos José Manuel Constantino e Marques da Silva, para um mandato até 2017.
José Manuel Constantino, cujo projeto foi subscrito por 15 federações olímpicas, assume-se como candidato da transição, enquanto Marques da Silva, que avançou com 10 apoios, assume um projeto de continuidade.
O colégio eleitoral é composto por 75 membros, com um total de 162 votos a decidir o futuro presidente: as federações olímpicas, que têm um peso significativo, com quatro votos cada, são 29, enquanto as não olímpicas são 28 e os membros extraordinários 18, com apenas um voto, em ambos os casos.
Assim sendo, as olímpicas valem 116 dos 162 votos do colégio eleitoral, cabendo às não olímpicas 28 e aos membros extraordinários 18, logo 82 votos garantem o triunfo.
Em caso de empate entre as duas candidaturas, está prevista a realização de uma segunda volta, uma hora depois de anunciados os resultados.
O voto é secreto, a receção do boletim de voto é feita no ato de inscrição e este é colocado na urna na mesa de voto que estará no auditório do COP, presidida por Vicente Moura, que finda o seu ciclo de liderança, ininterrupta desde 1997.