Manuel do Cabo reeleito na AESintra

Manuel do Cabo reeleito na AESintra

Manuel do Cabo foi reeleito presidente da Associação Empresarial do Concelho de Sintra, nas eleições realizadas na passada sexta-feira. A Lista A, liderada por Manuel do Cabo, obteve 571 votos, contra 256 da Lista C, de José Valério Falé. A Lista B, liderada por Mário de Castro Ribeiro, registou apenas 12 votos.

Manuel do Cabo apresentou como principais trunfos, que foram reconhecidos por quase 70% dos associados, "a profunda transformação" implementada na associação desde 1996, que se assume agora como "forte, dinâmica, poderosa e auto-sustentável". Para o próximo triénio, Manuel do Cabo quer fomentar o apoio a novos empreendedores, nomeadamente através da obtenção de linhas de crédito a jovens empresários, mas, acima de tudo, fomentar a captação de novos investimentos para o concelho. Neste campo, os órgãos sociais reconduzidos reivindicam a criação de uma Agência Municipal para o Investimento. "Temos de criar, em colaboração com a Câmara de Sintra, uma Agência para o Investimento, para atrair novos investimentos para o concelho", salientou o presidente reeleito, dando o exemplo de vários municípios que fomentam a captação de empresas, através, por exemplo, da construção de parques empresariais ou da infra-estruturação de lotes de terrenos destinados a uso empresarial. "Só com medidas destas se consegue combater a taxa elevadíssima de desemprego, que ascende a mais de 40 mil desempregados no concelho de Sintra", frisa Manuel do Cabo, que reafirma ainda a intenção de criação do Gabinete de Apoio ao Empresário, com envolvimento de diversas entidades públicas, e de construção da Casa/ Lar do Empresário, no Carrascal.

Assumindo uma postura reivindicativa, Manuel do Cabo exige um "reforço de meios policiais e de combate à criminalidade", nomeadamente através da concretização do Programa Comércio Seguro. Na relação com o município, o presidente da AESintra volta à carga com a defesa da instalação de parquímetros, "para aumentar a rotatividade do estacionamento nos principais centros urbanos e comerciais", e preconiza ainda a redução das taxas municipais de ocupação do espaço público.