A agitação marítima registada na madrugada e durante o dia de domingo provocou estragos no passeio marítimo de Cascais, sobretudo ao nível do pavimento, informou a Polícia Marítima que desaconselha circular na via, ainda que não tenha sido encerrada.
De acordo com o capitão do Porto de Cascais, Pinto Moreira, há neste momento locais intransitáveis no passeio marítimo, e foram enviadas equipas para o local para desobstruir as áreas mais afetadas.
O capitão Pinto Moreira referiu ainda que não há registo de estragos nos bares e restaurantes na zona, nem de qualquer acidente pessoal.
A forte agitação marítima provocou também estragos na Praia Grande, no litoral de Sintra, obrigando ao corte do acesso ao areal e aos restaurantes da frente de mar.
O mar galgou às primeiras horas de hoje o paredão da praia do norte, na Costa da Caparica, e provocou estragos nos restaurantes e bares, relatou a Polícia Marítima da Costa da Caparica.
As ondas, de cinco a seis metros de altura, abriram uma pequena cratera no paredão, em alcatrão, área que foi vedada.
O paredão está já transitável e os proprietários dos estabelecimentos de restauração estão a avaliar os prejuízos.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera prevê das 08:00 às 17:59 de hoje "altura significativa das ondas", entre cinco a seis metros de noroeste.
Seis barras marítimas do país estão hoje fechadas e uma condicionada à navegação, devido à agitação marítima, de acordo com a informação disponível na página da Internet da Marinha Portuguesa.
As barras marítimas fechadas são de Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Douro, Figueira da Foz e São Martinho do Porto.
Ainda segundo a informação da Marinha Portuguesa, está condicionada a barra de Aveiro a embarcações com comprimento inferior a 35 metros.