O Presidente da República afirmou, na quinta-feira, a propósito da revisão em baixa das previsões económicas, que se for preciso fazer ajustamentos ou um orçamento retificativo para cumprir a redução do défice, isso não constitui nenhum drama.
Em declarações aos jornalistas, no final de uma visita à Base N.º 1 da Força Aérea, em Sintra, Marcelo Rebelo de Sousa salientou que o rumo assumido por Portugal perante a União Europeia "é conter o défice abaixo de 3%, controlar o défice e garantir o rigor financeiro" e defendeu que "esse rumo impõe que seja feito tudo o que é necessário".
"Já aconteceu com governos anteriores. Se obriga a ajustamentos, se obriga a retificações, se obriga a orçamentos retificativos, eles aparecem. Não são um drama, como eu já tive ocasião de dizer, são o fruto de uma lucidez", acrescentou o chefe de Estado.
O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas efetuou, na Base Aérea N.º 1 em Sintra, uma visita à Força Aérea.
Marcelo Rebelo de Sousa foi recebido com honras militares que incluiu a execução do Hino Nacional, a revista e o desfile das Forças em Parada, tendo depois, no Centro de Estudos Avançados, recebido cumprimentos da Estrutura Superior da Força Aérea, e no auditório, assistido a um brífingue sobre a Força Aérea apresentado pelo Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Manuel Teixeira Rolo.
Seguiu-se uma visita à Esquadra 101 “Roncos”, Esquadra de Instrução Elementar e Básica, onde o Presidente assistiu a uma demonstração do simulador de voo da aeronave Epsilon-TB 30 e passou no hangar de manutenção. Depois, e já na placa da zona de aeródromo, foram apresentadas, pelas respetivas tripulações, as aeronaves atualmente operadas pela Força Aérea Portuguesa, nomeadamente o Chipmunk, o Epsilon-TB 30, o Alpha-Jet, o C-295M, o Falcon 50, o F-16, o EH-101 Merlin, o P-3C CUP+, o C-130H e o ALIII, tendo depois visitado o Museu do Ar (MUSAR).
Durante a visita Marcelo Rebelo de Sousa foi acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, pelo secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello e pelo Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, General Artur Pina Monteiro.