Metro de Lisboa nega falta de segurança nas carruagens

O Metropolitano de Lisboa garante que a segurança dos utentes e funcionários é a prioridade da empresa e negou a veracidade de notícias sobre a falta de um sistema de extinção de incêndios nos comboios.

"A segurança dos seus clientes e dos seus colaboradores é a principal prioridade da empresa", afirma a empresa num comunicado hoje divulgado, sublinhando que as pessoas estão "permanentemente salvaguardadas".

O Metropolitano de Lisboa reagia aasim a notícias hoje publicadas no jornal i, que referem que a empresa está há quatro anos sem um dos sistemas de extinção de fogos, o chamado 'sprinkler'.

Segundo a notícia, desde 2010 que os dispositivos instalados no teto das carruagens e que soltam jatos de água em caso de temperaturas elevadas estão desativados e secos.

O jornal também avançou, há algumas semanas, que a empresa está há dois anos sem sistema de travões de emergência e refere hoje que a Procuradoria-Geral da República está a investigar as duas situações.

No mesmo texto, o Metro garante ser "considerado um dos metros mais seguros a nível mundial" e diz disponibilizar "um nível de eficiência e segurança ímpares".

Contactado pela Lusa, o responsável do Movimento dos Utentes do Metropolitano de Lisboa admitiu estar preocupado com a situação e adiantou que o movimento irá apresentar um protesto à empresa.

"Vamos apresentar o nosso protesto junto da Provedoria Arbitral do Metro, porque o que está em causa é a segurança de quem anda de metro", afirmou Aristides Teixeira, acrescentando que o caso "não é aceitável".

"Tudo o que põe em causa a segurança dos passageiros é gravíssimo e, portanto, o Metro não pode ficar impune [e] a administração não pode passar só o tempo a fazer contas e a ter lucros, também tem de pensar na segurança de quem lhes paga os salários", concluiu.