Após um encerramento de seis meses, o Museu do Ar vai reabrir ao público, no próximo dia 29 de Junho, por ocasião do Dia do Município, e nas vésperas da comemoração dos 60 anos da Força Aérea Portuguesa (1 de Julho).
Sediado na Base Aérea de Sintra (Granja do Marquês) desde Dezembro de 2009, devido às limitações de espaço das instalações de Alverca, onde se mantém um pólo, o Museu do Ar vai continuar a desvendar, a partir da sua reabertura no próximo dia 29, a História da Aviação em Portugal, nas suas vertentes militar e civil. Além do espólido da FAP, o projecto abrange os acervos históricos da TAP e da ANA, expostos em salas próprias.
Uma das novidades do museu, após a realização de algumas obras e remodelação do núcleo museológico, constitui a Sala dos Pioneiros, "onde serão apresentados objectos relacionados com os aviadores portugueses que contribuíram, com o seu pioneirismo, para o progresso da aviação em Portugal", desvenda a Câmara de Sintra, que patrocinou, com cerca de 60 mil euros, a nova sala multimédia que reutiliza os bancos de um antigo Boeing, dotando o museu de um auditório com ecrã panorâmico.
No Museu do Ar, o visitante poderá encontrar cerca de quatro dezenas de aeronaves, simuladores e outros objectos relacionados com a aviação. O hangar principal vai ostentar um painel fotográfico que relata a história dos 100 anos da Aviação em Portugal.
Entre os modelos em exposição contam-se autênticas relíquias como um Junkers Ju 52, um D.H. Hornet, um Dragon Rapide, um Spitfire e um DC3, além do biplano XIV Bis, de Santos Dumont, que constitui a segunda réplica existente no mundo, com a primeira em exibição no Museu do Ar de Paris, feita a partir de pesquisas sobre o modelo criado e pilotado por Santos Dumond em 1906.
Os visitantes podem, ainda, contactar com uma biblioteca, que dispõe de cerca de cinco mil títulos, que se encontra aberta ao público em geral.