Nissan apresenta resultados em Portugal e quer afirmar-se como primeira marca asiática

A Nissan quer afirmar-se em Portugal como “a marca asiática mais desejada”, estatuto que reclama tendo em conta os números de veículos comercializados em 2016, no nosso país: 12.432 unidades.
 
Guillaume Masurel, director-geral da Nissan Ibéria – Portugal, traçou um balanço “muito positivo” da afirmação da marca nos últimos quatro anos, período em que registou “um crescimento de 127 por cento”, alcançando uma quota de mercado de 5,1%.
 
Segundo os dados revelados num encontro com os jornalistas, realizado na Cidade do Futebol, em Oeiras, para fazer o balanço do ano económico de 2016 e traçar perspetivas para o ano em curso, a Nissan posiciona-se como terceira marca em Portugal no que toca a vendas a clientes particulares, com uma quota de mercado de 6,3 por cento, apenas suplantada pela Peugeot (11,3) e pela Renault (10,3).
 
Para este sucesso muito tem contribuído a popularidade do crossover Nissan Qashqai, que mantém a liderança do segmento desde 2007, ano em que foi lançado e que em 2016 bateu todos os recordes de vendas no nosso país, com 5754 unidades, a que corresponde uma quota de mercado de 30,5%.
 
Outro factor de sucesso para a marca nipónica está na aposta em veículos eléctricos, com o Leaf, agora dotado de autonomia reforçada (250 km), a registar 392 unidades vendidas em 2016.
 
Com a apresentação da nova geração do Qashqai, a que se junta o lançamento já efectuado do utilitário Nissan Micra, o reforço de vendas da pick-up Navara e do eléctrico Leaf (que também será alvo de renovação no final do Verão),Guillaume Masurel acredita num “grande ano de 2017”, salientando ainda os indicadores macroeconómicos favoráveis registados em Portugal, com “expectativa de novo crescimento no número de veículos vendidos”. “Por isso, o nosso objectivo é ampliar estes números e continuar a ser a marca asiática mais desejada”, concluiu.
 
Paulo Parracho