Em Setembro de 2019, a zona da estação de Cascais vai ostentar uma nova imagem com a conclusão das obras de construção do edifício Dom Pedro, que substitui, definitivamente, o antigo Hotel Nau. O novo empreendimento residencial abrange 28 apartamentos nas tipologias T0, T2 e T3, sendo promovido pela empresa Inovar Cascais e comercializado pela JLL, num investimento de 18 milhões de euros.
“O investimento são dois anos, muitas horas e acima dos 18 milhões de euros”, sintetizou Tomás Champalimaud, da Inovar Cascais, promotora do empreendimento que vai dar uma nova imagem ao centro de Cascais. “Aquela porta da vila estava ao abandono e depois das obras, que deverão estar concluídas em Setembro de 2019, Cascais vai ter uma nova entrada”, reforça o promotor.
Na cerimónia de apresentação do empreendimento, realizada no Clube Naval de Cascais, Tomás Champalimaud realça que a nova proposta para a zona da estação “obrigou a muitas discussões entre os promotores e a equipa projectista e um envolvimento da Câmara, que preconizou a construção de um edifício mais pequeno e com menor volumetria, para se enquadrar melhor na arquitectura da vila”.
Para além do novo imóvel, da autoria do ateliê de arquitectura Subvert Studio, também a zona envolvente vai beneficiar de requalificação “com algumas alterações de trânsito, alterando a vivência e o ambiente em redor da estação de Cascais”.
O projecto contempla 28 apartamentos, com áreas entre os 50 e os 204 metros quadrados, sendo o piso térreo destinado a duas amplas lojas.
A ideia inicial chegou a equacionar a existência de uma unidade de saúde, mas essa vertente foi abandonada porque “Cascais está bem servida, hoje em dia, de serviços de saúde”, embora os espaços comerciais possam ser adaptados “a uma clínica, a um restaurante ou a um escritório”. Mas, em vez de pequenas unidades comerciais de rua, os promotores optaram por projectar dois espaços de maior dimensão, para acolher lojas âncora “que constituam uma referência em Cascais”.
O novo empreendimento, que já se encontra em fase de construção, tem quatro pisos, em vez dos sete do projecto aprovado em anterior mandato, com uma redução, ainda, da volumetria na ordem dos 20 por cento. “É um projecto equilibrado, não pretendíamos algo que fosse chocante no centro da vila, e o resultado correu bem”, sublinha o promotor Tomás Champalimaud, estimando que, em Setembro de 2019, os 28 apartamentos já estejam totalmente comercializados.
Projectado pelo arquitecto Tiago Rebelo de Andrade, o novo empreendimento apresenta linhas contemporâneas, com uma linguagem arquitectónica que honra a memória marítima da zona, sendo marcada pela sua fachada integralmente feita em filigrana cerâmica, com vista a relembrar o movimento das ondas. “O Dom Pedro Cascais está muito ligado à sua própria localização, junto ao mar, transformando a linguagem náutica numa linguagem arquitectónica, que se reflectem nas formas, materiais e cores”, salientou o arquitecto.
O projecto venceu o concurso de ideias promovido pela Câmara de Cascais, em 2015, para acabar com ‘o esqueleto’ do imóvel embargado em 2007, por constituir “um elemento dissonante da envolvente local”. O resultado traduziu-se na criação de “um edifício de referência e um legado”, conjugando as vontades dos “promotores, da Câmara e de todos os intervenientes”, realçou Tiago Rebelo de Andrade.
Aquando da assinatura da escritura de compra e venda do terreno do antigo Hotel Nau, onde agora está ser edificado o edifício Dom Pedro Cascais, o presidente do município, Carlos Carreiras, fez votos que “em breve teremos toda aquela zona do largo da estação requalificada”. “A entrada de Cascais vai, finalmente, ter a dignidade que merece, num processo em que a Câmara Municipal de Cascais conseguiu reduzir em 20% a altura e volumetria do projecto inicialmente aprovado para aquele espaço”, sublinhou Carlos Carreiras.
João Carlos Sebastião
Em Setembro de 2019, a zona da estação de Cascais vai ostentar uma nova imagem com a conclusão das obras de construção do edifício Dom Pedro, que substitui, definitivamente, o antigo Hotel Nau. O novo empreendimento residencial abrange 28 apartamentos nas tipologias T0, T2 e T3, sendo promovido pela empresa Inovar Cascais e comercializado pela JLL, num investimento de 18 milhões de euros.
“O investimento são dois anos, muitas horas e acima dos 18 milhões de euros”, sintetizou Tomás Champalimaud, da Inovar Cascais, promotora do empreendimento que vai dar uma nova imagem ao centro de Cascais. “Aquela porta da vila estava ao abandono e depois das obras, que deverão estar concluídas em Setembro de 2019, Cascais vai ter uma nova entrada”, reforça o promotor.
Na cerimónia de apresentação do empreendimento, realizada no Clube Naval de Cascais, Tomás Champalimaud realça que a nova proposta para a zona da estação “obrigou a muitas discussões entre os promotores e a equipa projectista e um envolvimento da Câmara, que preconizou a construção de um edifício mais pequeno e com menor volumetria, para se enquadrar melhor na arquitectura da vila”.
Para além do novo imóvel, da autoria do ateliê de arquitectura Subvert Studio, também a zona envolvente vai beneficiar de requalificação “com algumas alterações de trânsito, alterando a vivência e o ambiente em redor da estação de Cascais”.
O projecto contempla 28 apartamentos, com áreas entre os 50 e os 204 metros quadrados, sendo o piso térreo destinado a duas amplas lojas.
A ideia inicial chegou a equacionar a existência de uma unidade de saúde, mas essa vertente foi abandonada porque “Cascais está bem servida, hoje em dia, de serviços de saúde”, embora os espaços comerciais possam ser adaptados “a uma clínica, a um restaurante ou a um escritório”. Mas, em vez de pequenas unidades comerciais de rua, os promotores optaram por projectar dois espaços de maior dimensão, para acolher lojas âncora “que constituam uma referência em Cascais”.
O novo empreendimento, que já se encontra em fase de construção, tem quatro pisos, em vez dos sete do projecto aprovado em anterior mandato, com uma redução, ainda, da volumetria na ordem dos 20 por cento. “É um projecto equilibrado, não pretendíamos algo que fosse chocante no centro da vila, e o resultado correu bem”, sublinha o promotor Tomás Champalimaud, estimando que, em Setembro de 2019, os 28 apartamentos já estejam totalmente comercializados.
Projectado pelo arquitecto Tiago Rebelo de Andrade, o novo empreendimento apresenta linhas contemporâneas, com uma linguagem arquitectónica que honra a memória marítima da zona, sendo marcada pela sua fachada integralmente feita em filigrana cerâmica, com vista a relembrar o movimento das ondas. “O Dom Pedro Cascais está muito ligado à sua própria localização, junto ao mar, transformando a linguagem náutica numa linguagem arquitectónica, que se reflectem nas formas, materiais e cores”, salientou o arquitecto.
O projecto venceu o concurso de ideias promovido pela Câmara de Cascais, em 2015, para acabar com ‘o esqueleto’ do imóvel embargado em 2007, por constituir “um elemento dissonante da envolvente local”. O resultado traduziu-se na criação de “um edifício de referência e um legado”, conjugando as vontades dos “promotores, da Câmara e de todos os intervenientes”, realçou Tiago Rebelo de Andrade.
Aquando da assinatura da escritura de compra e venda do terreno do antigo Hotel Nau, onde agora está ser edificado o edifício Dom Pedro Cascais, o presidente do município, Carlos Carreiras, fez votos que “em breve teremos toda aquela zona do largo da estação requalificada”. “A entrada de Cascais vai, finalmente, ter a dignidade que merece, num processo em que a Câmara Municipal de Cascais conseguiu reduzir em 20% a altura e volumetria do projecto inicialmente aprovado para aquele espaço”, sublinhou Carlos Carreiras.
João Carlos Sebastião