Palácio de Monserrate ‘recupera’ acervo

Para assinalar o duplo centenário do nascimento de Sir Francis Cook, o último proprietário particular do monumento, a Parques de Sintra-Monte da Lua (PS-ML) tem patente, até 31 de Maio de 2018, a exposição ‘Monserrate Revisitado – A Colecção Cook em Portugal’, que reúne meia centena de peças de colecções públicas e privadas e um relevo renascentista de Gregorio Di Lorenzo

 
O relevo renascentista adquirido pela PS-ML é uma das principais estrelas da mostra inaugurada no passado dia 30 de Novembro e que reúne, nas cinco principais salas do Palácio de Monserrate, um acervo que integrou o recheio do monumento, até ao leilão realizado em 1946.
Resultado de uma intensa pesquisa com coordenação científica de Maria João Neto, professora de História de Arte da Universidade de Lisboa, a exposição desvenda uma pequena parte da colecção do primeiro visconde de Monserrate, por ocasião dos 200 anos do seu nascimento. 
A meia centena de peças expostas foram cedidas por entidades públicas, como o Museu Nacional de Arte Antiga, mas também por instituições ligadas ao património como a Fundação Ricardo Espírito Santo, a Casa-Museu Medeiros de Almeida e algumas colecções particulares.
Para a PS-ML, a exposição permite compreender “o valor artístico e histórico” da colecção de Sir Francis Cook em Portugal, que se encontra dispersa por diversos espaços, e que, no caso destas peças e por um período de seis meses, volta ao local de origem. Os objectos são expostos, acima de tudo, para “realçar a dimensão histórica e artística em si e não na sua relação com a arquitectura”, explica António Nunes Pereira, que  dá conta que, nesta mostra, “o mais interessante é chamar a atenção para algumas das peças de uma forma espectacular, cenográfica”.
Segundo o director do Palácio de Monserrate, esta mostra é “um ponto de partida: continuar à procura dos objectos que estarão disponíveis para ser incorporados no palácio”, a partir de meados de 2018, no âmbito do programa museológico do interior do monumento.
Concluído o processo de restauro das cinco principais salas, biblioteca, salas de jantar, de estar, de bilhar e da música, é tempo de recuperar o acervo, seja por aquisições, como aconteceu com o relevo em mármore a um privado, seja por parcerias com outras instituições que detém parcelas do acervo leiloado em 1946,  três anos antes do Estado acabar por adquirir a quinta e o palácio.
O futuro programa museológico, que parte do conceito de que “os palácios não são museus, são retratos, memórias de contextos domésticos vivenciais”, terá em conta, segundo António Nunes Pereira, que “o Palácio de Monserrate, um dos grandes objectos patrimoniais do século XIX, deverá ser vivido, visitado e percepcionado como um exemplo da cultura romântica inglesa, em contexto doméstico”.O relevo renascentista adquirido pela PS-ML é uma das principais estrelas da mostra inaugurada no passado dia 30 de Novembro e que reúne, nas cinco principais salas do Palácio de Monserrate, um acervo que integrou o recheio do monumento, até ao leilão realizado em 1946.
Resultado de uma intensa pesquisa com coordenação científica de Maria João Neto, professora de História de Arte da Universidade de Lisboa, a exposição desvenda uma pequena parte da colecção do primeiro visconde de Monserrate, por ocasião dos 200 anos do seu nascimento. 
A meia centena de peças expostas foram cedidas por entidades públicas, como o Museu Nacional de Arte Antiga, mas também por instituições ligadas ao património como a Fundação Ricardo Espírito Santo, a Casa-Museu Medeiros de Almeida e algumas colecções particulares.
Para a PS-ML, a exposição permite compreender “o valor artístico e histórico” da colecção de Sir Francis Cook em Portugal, que se encontra dispersa por diversos espaços, e que, no caso destas peças e por um período de seis meses, volta ao local de origem. Os objectos são expostos, acima de tudo, para “realçar a dimensão histórica e artística em si e não na sua relação com a arquitectura”, explica António Nunes Pereira, que  dá conta que, nesta mostra, “o mais interessante é chamar a atenção para algumas das peças de uma forma espectacular, cenográfica”.
Segundo o director do Palácio de Monserrate, esta mostra é “um ponto de partida: continuar à procura dos objectos que estarão disponíveis para ser incorporados no palácio”, a partir de meados de 2018, no âmbito do programa museológico do interior do monumento.
Concluído o processo de restauro das cinco principais salas, biblioteca, salas de jantar, de estar, de bilhar e da música, é tempo de recuperar o acervo, seja por aquisições, como aconteceu com o relevo em mármore a um privado, seja por parcerias com outras instituições que detém parcelas do acervo leiloado em 1946,  três anos antes do Estado acabar por adquirir a quinta e o palácio.
O futuro programa museológico, que parte do conceito de que “os palácios não são museus, são retratos, memórias de contextos domésticos vivenciais”, terá em conta, segundo António Nunes Pereira, que “o Palácio de Monserrate, um dos grandes objectos patrimoniais do século XIX, deverá ser vivido, visitado e percepcionado como um exemplo da cultura romântica inglesa, em contexto doméstico”.