Palácio do Marquês de Pombal abre ao público em junho, em Oeiras

O Palácio do Marquês de Pombal, que foi propriedade da família de Sebastião José Carvalho e Melo, em Oeiras, vai abrir ao público em junho, num investimento de 150 mil euros da Associação Turismo de Lisboa.
 
Antiga propriedade do Marquês de Pombal, o edifício apalaçado, cuja construção remonta à segunda metade do séc. XVIII e foi projetado por Carlos Mardel (arquiteto húngaro que teve um papel fundamental na reconstrução de Lisboa após o terramoto de 1755), vai agora poder ser visitado pelo público, no âmbito de uma oferta turística desenvolvida pela Câmara de Oeiras.
 
A decisão de abrir o espaço ao público a 26 de junho vai ser firmada, no sábado, num protocolo entre a autarquia, a Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa (ERT-RL) e a Associação Turismo de Lisboa (ATL).
 
De acordo com a Câmara, do protocolo consta que a ATL se compromete a assegurar um investimento global de 150 mil euros, que será aplicado na requalificação das instalações elétricas e pintura das paredes do circuito visitável (50.000 euros), na produção e montagem de sinalética interior e exterior (10.000 euros), na aquisição de áudio-guias e material informático para a plataforma Ticketline (20.000 euros), na produção de materiais (30.000 euros) e na produção de conteúdos multimédia (40.000 euros).
 
Quanto ao programa turístico criado pela Câmara de Oeiras, deverá ser articulado também entre o Palácio e Lisboa (Baixa Pombalina e Lisbon Story Centre).
 
"Trata-se de um monumento de enorme relevância histórica, tanto para Oeiras como para o país, sendo que o seu interior apresenta um dos melhores conjuntos decorativos do período Pombalino, em especial estuque e azulejos", refere a Câmara de Oeiras em comunicado.
 
A intenção do município de Oeiras de abrir o Palácio ao público está integrada no Plano Estratégico para o Turismo da Região de Lisboa 2015-2019, que prevê o desenvolvimento da "oferta temática com base no Marquês de Pombal, articulando o Palácio do Marquês de Pombal com áreas chave de Lisboa".