Mais de metade das 30 propostas que concorrem ao primeiro Orçamento Participativo da Câmara de Oeiras exigem intervenções no espaço público e também novos serviços na área da cultura, saúde e ambiente.
Depois de ter chegado ao fim a primeira e segunda fases de selecção das propostas que concorrem ao primeiro Orçamento Participativo da Câmara de Oeiras, os técnicos da autarquia constataram que foram sugeridas obras de requalificação em alguns locais do concelho.
As sugestões de investimento foram contabilizadas ao fim de cinco sessões de Orçamento Participativo, realizadas em cinco freguesias do concelho (Algés, Queijas, Porto Salvo, Carnaxide e Oeiras) e via Internet.
Segundo dados disponibilizados pela Câmara de Oeiras à agência Lusa, 1195 pessoas participaram via Internet e 101 estiveram presentes nas sessões participativas, contabilizando-se um total de 135 propostas. Do total, apenas 30 propostas tiveram viabilidade técnica.
Construir uma ponte pedonal na Terrugem, colocar lombas em duas ruas no Alto de Algés, um parque infantil no centro de Queijas, um passeio na Estrada da Torre, a recuperação as Casas de Origem Saloia do concelho de Oeiras e a reabilitação do Vale da Quinta da Terrugem foram algumas das propostas escolhidas pela equipa técnica.
Também a construção de uma Unidade de Saúde Familiar, uma viatura para transporte de doentes não urgentes, a instalação de painéis fotovoltaicos em edifícios municipais, novos sistemas hidráulicos e um ginásio ao ar livre na Nova Oeiras foram outros dos projectos apresentados.
As propostas serão analisadas por técnicos da Câmara de Oeiras que, em Outubro, irão decidir quais os projectos prioritários a serem incluídos no orçamento municipal para 2013.
O primeiro Orçamento Participativo de Oeiras não dispõe de limite orçamental.
