Proibida apanha de bivalves em várias zonas costeiras do país devido a toxinas

A apanha de bivalves está proibida em diversas zonas da costa de Portugal continental devido à presença de toxinas causadoras de intoxicação diarreica, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA explica, em comunicado publicado na sua página na internet, que a proibição da apanha de bivalves para comercializar e para consumo se deve "à presença de fitoplâncton produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares".

Segundo o instituto, foi imposta temporariamente a interdição da apanha para todos os bivalves no Estuário do Lima, na Ria de Aveiro-RIAV4, na Ria Formosa, OLH1 e OLH4.

Além destes locais, a proibição do IPMA estende-se ao Litoral Aveiro, para o mexilhão, à Lagoa de Albufeira, para o berbigão, ao Litoral Setúbal-Sines, para a conquilha, e ao Estuário do Mira-EMR para o mexilhão.

Na Ria de Aveiro-RIAV1 está interditada a apanha de amêijoa-macha, longueirão e mexilhão, enquanto na Ria de Aveiro-RIAV2 está proibida a captura de todos os bivalves, exceto a ostra, amêijoa-boa e amêijoa japonesa, e na Ria de Aveiro-RIAV3 só é permitida a apanha de berbigão e amêijoa-japonesa.

Já no estuário do Mondego, Braço Sul só é permitida a apanha de lambujinha, enquanto na zona Peniche-Lisboa só pode apanhar-se navalha, amêijoa-branca e mexilhão e na Ria Formosa o mexilhão.

Na Ria Formosa, Tavira-TAV2 apenas é permitida a captura de ostra e berbigão, enquanto no Litoral Faro-Olhão-L8 pode apanhar-se ostra e amêijoa pé-de-burrinho e em Vila Real de Santo António pé-de-burrinho e amêijoa-branca.