Projeto Contentores regressa ao Museu da Eletricidade

O Projeto Contentores vai regressar ao Museu da Eletricidade, em Lisboa, a partir de quinta-feira, para exibir um projeto dos artistas António Bolota, João Seguro e Susana Gaudêncio, anunciou a Fundação EDP.
 
De acordo com a entidade, esta exposição, criada no interior de um contentor instalado na Praça do Carvão, em frente ao museu, será inaugurada às 18:30 de quinta-feira, permanecendo patente até 10 de maio.
     
O Projeto Contentores, que usa o formato do contentor como espaço de arte pública para os artistas convidados apresentarem livremente a sua obra, estará pela segunda vez consecutiva no Museu da Eletricidade.
 
Esta exposição terá como comissários o curador João Pinharanda e Sandro Resende, responsável pelo projeto com cinco anos de existência.
 
Também na quinta-feira, à mesma hora, serão inauguradas outras duas exposições no Museu da Eletricidade - no Espaço Arte-Tecnologia e na sala Cinzeiro 8 - com obras de artistas influenciados pelo Surrealismo.
 
"Manual de Conversação" é o título da exposição com obras de Henrique Ruivo, que estará patente até 10 junho com um conjunto de duas dezenas de "caixas surrealistas" - da série "Manual de Conversação" (2005-2007) - e mais de uma dezena de peças tridimensionais - das séries Reconstruções e Cinemas (2014) - todas inéditas.
 
Pintor, ilustrador e cenógrafo, nascido em Borba, em 1935, Henrique Ruivo revela nesta mostra um trabalho marcado pela narrativa "onde impera o humor, o confessionalismo irónico e o comentário crítico ao meio artístico, social e político", segundo um texto do comissário, João Pinharanda.
 
Na exposição "Areia", de Luís Silveirinha, que estará patente na sala do Cinzeiro 8 até 14 junho, igualmente comissariada por João Pinharanda, surgem séries narrativas de desenhos coloridos com figuração de influência aborígene.
 
Nascido em 1968, em Campo Maior, Luís Silveirinha - que tem desenvolvido um trabalho que deriva do surrealismo - mostra nesta exposição uma narrativa sobre os atuais "desastres da guerra, que confrontam, no presente, a civilização ocidental com os fantasmas do seu passado cultural, político e civilizacional", segundo Pinharanda.
 
As três exposições inauguram na quinta-feira e abrem ao público na sexta-feira.