Indiferente à opinião contrária manifestada pela quase totalidade das assembleias de freguesia e à posição da Câmara de Sintra, que considera que a reforma das freguesias não se pode aplicar no concelho, a Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT) já apresentou uma proposta concreta para a redução do número de freguesias em Sintra, de vinte para onze.
O documento, já do conhecimento dos grupos parlamentares e entretanto remetido para a Câmara e Assembleia Municipal de Sintra, contempla duas propostas distintas, que atendem “às especificidades territoriais do Município de Sintra”, revelou ao JR fonte parlamentar.
Na primeira proposta surgem, pela primeira vez, as possibilidade de fusão das freguesias de Rio de Mouro com Mira Sintra e de Almargem do Bispo com Casal de Cambra, a par de: Belas e Queluz; Massamá e Monte Abraão; São Marcos, Agualva e Cacém; Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim; Pêro Pinheiro e Montelavar. Neste caso, São João das Lampas, Terrugem, Colares e Algueirão-Mem Martins mantêm-se como até aqui.
A segunda proposta tem como novidade a junção das freguesias de São João das Lampas e Terrugem, bem como de Almargem do Bispo, Montelavar e Pero Pinheiro, para além de: São Marcos e Cacém; Agualva e Mira Sintra; Belas e Queluz; Massamá e Monte Abraão; Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim. Neste caso, mantêm-se apenas as freguesias de Colares, Algueirão-Mem Martins e Rio de Mouro.
A salvo de qualquer das duas propostas de agregação ficam apenas as freguesias de Colares e Algueirão-Mem Martins.