A concelhia do PS de Cascais propôs hoje, em reunião de assembleia municipal, a restituição do Estoril e de Parede como freguesias independentes, pondo fim às uniões de freguesias, uma proposta rejeitada pela maioria PSD-CDS-PP.
Numa moção apresentada na reunião da assembleia municipal de Cascais, o deputado socialista Vasco Graça indicou que o secretário de Estado das Autarquias Locais já tornou pública a intenção de, até ao início de 2017, ter concluída uma revisão do atual mapa de freguesias.
"Esta é uma oportunidade de ver corrigida a decisão do anterior Governo que extinguiu 1.168 freguesias, entre as quais as do nosso concelho, Estoril e de Parede", afirmou.
O grupo socialista considera que a agregação de freguesias "não comportou qualquer aspeto positivo" e "arrecatou transtornos de funcionamento".
Os socialistas querem que o executivo liderado por Carlos Carreiras desenvolva as iniciativas necessárias junto do Governo para a reposição de seis freguesias.
A moção do PS foi, no entanto, chumbada pela maioria, com 17 votos contra do PSD e CDS-PP, com três abstenções, apesar dos votos favoráveis do BE, PCP e movimento independente SerCascais.
Também na reunião de hoje, o grupo parlamentar do PCP apresentou uma moção com a mesma intenção de reposição das freguesias extintas, a qual foi igualmente rejeitada.
O concelho de Cascais tem hoje quatro uniões de freguesia, depois de a freguesia do Estoril se ter agregado a Cascais e de Parede se ter unido a Carcavelos.