Recuperação do passeio marítimo de Cascais vai custar 450 mil euros

Pavimentos destruídos, bancos de pedra arrancados, muros derrubados, barreiras de segurança fora do lugar e areia acumulada de tal modo que impediu a abertura dos estabelecimentos dos concessionários de praia e a circulação são os principais danos provocados pelo mau tempo verificado nos últimos dias no Paredão Cascais-Estoril.

Um cenário que mereceu esta manhã a visita de Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais. O autarca esteve hoje a analisar os prejuízos, percorrendo a distância entre as praias do Tamariz e da Poça, onde se iniciaram esta manhã trabalhos de limpeza e manutenção.

“Há seis anos que o mar não causava tantos estragos na costa de Cascais”, referiu o presidente da autarquia que se fez acompanhar na visita por técnicos da proteção civil, polícia municipal, autarquia e empresas municipais “Cascais Ambiente” e “Cascais Próxima”. Carlos Carreiras estimou que vão ser necessários entre os 400 e 450 mil euros para a recuperação do passeio marítimo: “é um elevado prejuízo, mas a prioridade neste momento é repor a segurança em toda a linha costeira. Acreditamos que ainda esta semana fique concluída a limpeza, para garantir a salvaguarda das pessoas”.

Alertando o público, o autarca salienta que “é necessário que as pessoas tenham consciência que estes fenómenos são perigosos: peço que respeitem os limites de segurança impostos pelas autoridades”.

Um aviso que importa ter em conta uma vez que a Capitania do Porto de Cascais espera para os próximos dias, entre terça e quinta-feira, novo agravamento da agitação marítima na orla costeira do distrito de Lisboa, com ondas entre os cinco e os sete metros.