O gabinete da rainha D. Amélia, no Palácio Nacional da Pena, foi recuperado com base em três épocas da história do monumento, através do restauro de mobiliário e peças decorativas, anunciou hoje a sociedade Parques de Sintra-Monte da Lua.
A recuperação, com um investimento de cerca de 35.000 euros, repartido por quatro anos, foi concluída em dezembro, assinalando os 150 anos do nascimento da rainha, "de forma a obter um equilíbrio entre os objetos e o contexto arquitetónico", explicou a empresa.
A reorganização do gabinete pretende ser uma síntese de três épocas do Palácio da Pena: o período de residência de D. Fernando II e da Condessa d'Edla, entre 1860 e 1890; a ocupação dos aposentos pela rainha D. Amélia, de 1890 a 1910, e a pintura mural na Primeira República, em 1917.
O antigo gabinete da rainha D. Amélia resulta da adaptação do antigo convento manuelino de 1511, por iniciativa de D. Fernando II, a partir de 1839, e entre o mobiliário recuperado estão estantes de pau-santo e um contador hispano-árabe do século XIX, que se encontrava desde 1939 no Palácio Nacional de Sintra.