Rómulo Branco vice-campeão da Taça do Mundo

O piloto Rómulo Branco viu, na 27ª edição da Baja Portalegre, a sua luta pelo título mundial condicionada por um acidente de percurso que comprometeu a conquista pelo título mundial na categoria T2, posição que disputava com o seu adversário direto, o russo Alexander Baranenko.

O Mitsubishi Pajero da dupla luso-angolana seguia num bom andamento até que ao km170 um embate numa árvore viria a comprometer a prestação da equipa, que completou este ano, pela primeira vez, o Campeonato do Mundo de Todo-o-Terreno, no qual ocupava, até ao momento, a 2ª posição na categoria T2.

“Começámos este segundo dia de prova com um bom andamento, com um ritmo muito certinho, sem arriscar muito, mas ao km170, aparentemente sem explicação, batemos numa árvore, o que também parece ter acontecido com outros colegas. Parecia um desvio de uma árvore muito simples, mas toquei no travão e o carro acabou por bater na árvore”, lamenta Rómulo Branco, que acrescenta:

“Ainda conseguimos ser puxados até ao final do percurso, recuperámos o carro e penalizámos cerca de 25 minutos. O carro ficou com alguns problemas: aqueceu muito e tivemos de seguir a um ritmo muito lento para o trazer até ao fim…e não foi possível fazer mais do que isto”.

Apesar do sucedido nesta Baja 500 Portalegre, derradeira prova do Campeonato Nacional e da Taça do Mundo de Todo-o-Terreno, Rómulo Branco, faz um balanço positivo da temporada 2013: “Foi pena porque fizemos tudo para conseguir o título. Lutámos mas não foi possível lá chegar. Esta é a primeira vez que eu e o João fazemos um Campeonato do princípio ao fim. Posso dizer que aprendi muito com esta experiência. Aprendi muito nas areias do Dubai, do Qatar. Nas Bajas andámos sempre bem. Só tivemos o azar da Polónia por causa dos problemas mecânicos e este azar aqui em Portalegre, mas o balanço é muito positivo. As corridas são mesmo assim”.