Rua da Amadora decorada com papagaios de papel

Traduziu-se num enorme sucesso, o 1.º Concurso Municipal de Papagaios de Papel da Amadora, promovido pela Câmara Municipal e subordinado ao tema Dar Asas à Interculturalidade.
 
O concurso decorreu entre 2 de março e 30 de abril e nele participaram 37 turmas, de 17 escolas. 
Foram entregues a concurso 44 papagaios, que foram avaliados por um júri. A entrega dos prémios decorre no próximo dia 22 de maio, nos Recreios da Amadora, e todos os trabalhos estarão expostos ao longo da Av. Santos Mattos, de 21 (Dia Mundial da Diversidade Cultural, do Diálogo e do Desenvolvimento) a 24 de maio.
 
Apesar de ser dirigido às escolas, diversas instituições da Amadora manifestaram igualmente desejo em participar com trabalhos realizados pelos utentes, o que demonstra o alcance deste projeto. Foram entregues 13 papagaios, provenientes de Centros de Dia para idosos e Centros de Atividades de Tempos Livres para crianças. Estes papagaios não serão levados a concurso, mas estarão também expostos ao público.
Do programa do dia 22 fazem igualmente parte uma Mostra de Sabores e Saberes (degustação de doces típicos de diversos países), um momento musical e a visita à exposição da fotógrafa Camilla Watson A Amadora Somos Nós, uma amostra das mais de 40 nacionalidades que povoam a cidade da Amadora.
Após diversas campanhas de sensibilização já realizadas, no âmbito da campanha Não Alimente o Rumor!, lançada pela Câmara Municipal da Amadora em setembro passado, incluindo um vídeo a que se associaram o judoca Nuno Delgado, a atriz Carla Chambel, a cantora Ana Bacalhau e o jornalista Joaquim Franco, a Autarquia promoveu um concurso de papagaios de papel, dirigido a todas as escolas do pré-escolar e ensino básico do Concelho da Amadora, com o objetivo de chegar perto dos mais jovens, porque também eles podem fazer a diferença como “agentes antirrumor”.
 
Integrada no projeto C4i (Communication for integration: social networking for diversity),promovido pelo Conselho da Europa, nesta campanha será privilegiada a utilização deredes sociais e canais de informação virais para passar informação correta sobre a imigração e a diversidade e combater mitos e equívocos infundados (mas generalizados), que colocam em risco a coesão social.
Assim, irão ser criadas “redes anti-rumores” em cada uma das cidades parceiras, envolvendo instituições públicas e privadas, nomeadamente administração local e central, escolas, associações locais, ONG, órgãos de comunicação social e cidadãos, convidando-os a serem agentes “anti rumores”. Para o efeito, realizar-se-ão actividades de sensibilização e informação inovadoras e participativas.