Eduardo Cabrita, que falava no Seminário “Soft targets – Planeamento e Gestão de Segurança”, considerou que esta reunião de trabalho foi decisiva para troca de experiências e prevenção de riscos, que felizmente não têm afetado até hoje Portugal”.
Com o objetivo de prevenir e preparar a resposta à atuação terrorista concretizada através de ataques de forte impacto mediático a locais com elevada concentração de pessoas surgiu este seminário, que demonstra o quão necessário é envolver a sociedade civil e entidades públicas e privadas, num esforço de sensibilização e articulação de todos os intervenientes.
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, mostrou-se recetivo a desenvolver ideias inovadoras que melhorem a segurança do país, num concelho que acolhe 80 por cento das nacionalidades do mundo: “Cascais está disponível e interessado nesta colaboração, mostrando que é um território onde pode ser experimentado todo um conjunto de ações que envolvam todos e que resulte numa maior segurança, praticando os valores da liberdade, democracia e o acesso à cultura”.
Desta forma, suscitou-se a reflexão e a discussão alargada sobre o papel que os diversos agentes do Estado e da sociedade civil podem desempenhar, no âmbito da prevenção e resposta imediata a eventuais incidentes.