Simulacro testa operacionalidade de meios em caso de terramoto (com galeria de fotos)

Eram 10h37 da manhã desta terça-feira  quando um sismo de grau 7.6 na escala de Richter se fez sentir em Portugal continental, com grande impacto em toda a região de Lisboa e no concelho de Sintra, em especial. Este foi o mote para o exercício sísmico que teve a Escola Básica 2,3 D. Fernando II como palco principal, envolvendo 23 equipas de acompanhamento por todo o concelho.

De resto, o simulacro foi realizado em simultâneo em 22 empresas da zona, não só para testar a operacionalidade dos meios, mas sobretudo para “que se transmitam conhecimentos e procedimentos nos locais onde as pessoas se encontrem, antes, durante e depois da ocorrência de um sismo”, explicou fonte da Protecção Civil de Sintra

Na EB D. Fernando II, o exercício “decorreu com toda a normalidade e o balanço a fazer é positivo”,salientou Mário Louro, coordenador da Protecção Civil de Sintra, salientando o “envolvimento de mais de 110 pessoas, das forças de segurança, dos bombeiros e da Protecção Civil”.

Nas salas de aula, os alunos, já devidamente caracterizados, aguardaram com expectativa o sinal de alarme, que soou à hora prevista. Depois, foi seguido o plano de evacuação de salas e passados cinco minutos chegaram as primeiras equipas de bombeiros.

Os feridos foram retirados dos escombros (alguns só foram encontrados por uma brigada cinotécnica da GNR).

Para completar a encenação, nem sequer faltaram os país dos alunos, concentrados à porta da escola “com sinais de grande preocupação”, mas impedidos de entrar “para não aumentar a confusão”.

A Protecção Civil de Sintra deverá divulgar um balanço da operação durante as próximas horas.

Simulacro na EB D. Fernando II

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