Segundo António Lamas, esta é a primeira avaliação feita aos prejuízos provocados pela intempérie de sábado nos parques e palácios geridos pela empresa.
Os prejuízos contemplam os trabalhos de limpeza dos acessos aos monumentos, a recuperação da Casa do Guarda do Chalet da Condessa (onde caiu uma árvore), recuperação dos sistemas de rega e outras infraestruturas e replantação e reflorestação das zonas afetadas.
O Palácio da Pena vai reabrir ao público na terça-feira, depois de ter sido encerrado no sábado, mas a circulação de pessoas está restrita ao edifício, mantendo-se a restrição de acesso aos jardins, que ainda estão a ser alvo de limpeza das árvores e ramos caídos no sábado.
O Convento dos Capuchos e o Castelo dos Mouros deverão reabrir ao público na quarta-feira.
Durante uma visita de avaliação aos estragos provocados pelo mau tempo, o presidente da Câmara de Sintra disse hoje que vai pedir ao Estado apoio financeiro para recuperar o património natural e cultural afetado.
O autarca classificou os estragos como "a maior catástrofe natural" que atingiu Sintra nos últimos 50 anos.
O secretário de Estado das Florestas participou na iniciativa e disse que o Governo irá "agir em conformidade" após avaliar os estragos provocados pelo mau tempo em Sintra, onde caíram milhares de árvores.