O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta (PS), apelou nesta sexta-feira a uma intervenção "urgente" do Ministério do Ambiente para a resolução do problema das arribas, como forma de prevenir acidentes graves provocados pela força do mar.
Numa visita às zonas do concelho afectadas pelas ondas violentas da madrugada de terça-feira, Basílio Horta afirmou que cabe ao Ministério do Ambiente resolver alguns problemas de recuperação dos espaços. "A limpeza e recuperação dos espaços foram rápidas, mas há obras mais de fundo que a câmara não pode fazer e que têm de ser feitas pelo Ministério do Ambiente", disse, numa referência a escadas de acesso às praias e às arribas que, com a força do mar, ficaram danificadas.
Basílio Horta disse que "é urgente uma colaboração com o Ministério do Ambiente", alertando que "se houver algum acidente com arribas, a responsabilidade é do ministério".
O autarca começou nesta sexta-feira uma série de visitas às freguesias do concelho, para apurar os principais problemas e apontar possíveis soluções. No âmbito desta iniciativa, Basílio Horta visitou os locais fustigados pelas ondas, como a Praia das Maçãs, Azenhas do Mar e Praia Grande.
Nas Azenhas do Mar, o proprietário do restaurante mais próximo no mar apelou a Basílio Horta para reconstruir a escadaria de acesso à praia e remover entulho e destroços que ainda restam no local. "Vamos ajudar, claro que sim. Vamos fazer tudo o que for possível para minorar os estragos", assegurou o autarca.
Na terça-feira, o presidente da Câmara de Sintra afirmou que o mau tempo causou "largos milhares de euros" de prejuízos, mas nesta sexta-feira assegurou que os custos ainda não foram apurados. Basílio Horta prometeu também estudar “uma isenção de taxas” para os comerciantes cujos negócios foram abalados por esta situação, matéria que foi alvo de uma proposta apresentada pelo vereador independente Marco Almeida.